Com cinco pontos de vantagem para o segundo colocado Flamengo (67 a 62), o Palmeiras está cada vez mais perto de conquistar o Campeonato Brasileiro. Restam apenas cinco das 38 rodadas para o término da competição, da qual o clube não é campeão desde 1994. Por isso, o técnico Cuca faz questão de administrar a ansiedade de seus comandados nesta reta final de temporada.
“Cada jogo que passa aumenta a ansiedade, porque você vai chegando mais próximo do seu objetivo. Estamos a um mês do fim do campeonato, natural gerar ansiedade em mim, no presidente, no torcedor e nos jogadores. É gostoso estar dentro desse processo, fico feliz em estar participando da história do Palmeiras e buscar esse título tão almejado por todos. O título, se vier, virá na hora certa, então não adianta ficar nervoso”, analisou o treinador.
Para amenizar a ansiedade no elenco alviverde, Cuca leva os jogadores à sua sala na Academia de Futebol para que juntos estudem a tabela do torneio nacional e tracem os objetivos seguintes.
“Tenho acordado muito cedo, feito muitos cálculos. Eu levo os jogadores na sala, mostro a diferença que temos - grande que é e pequena ao mesmo tempo. É um cuidado bom pra gente ter. Pode ser um diferencial lá na frente, mas temos de somar pontos nesses jogos difíceis”, revelou.
Na semana que antecede ao duelo contra o Internacional, marcado para este domingo, no Palestra Itália, Cuca fechou todos os treinos táticos para não dar pistas à imprensa do substituto do suspenso Moisés. Sem a presença dos jornalistas, o técnico pôde conversar com mais privacidade com os atletas e fazer os ajustes necessários para a partida.
“Eu me sinto à vontade de falar com os jogadores, estava andando com eles e é um treino muito bom, gostoso de fazer, com uns exercícios bons de comentar o jogo andando pelo campo”, contou Cuca, que chegou ao clube em março, em meio a um momento complicado da equipe no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores da América.
Tanto que o técnico só foi conquistar sua primeira vitória após uma série de quatro derrotas consecutivas. “O que houve de evolução no Palmeiras, do início do ano para cá”, exclamou. “Os jogadores eram poucos conhecidos no âmbito nacional, hoje são inquestionáveis. Temos Róger Guedes, Jailson, Tchê Tchê, Moisés. O que um campeonato faz com um jogador”, concluiu.
