"Não temos um plano B. Existe um plano A, no qual estão contemplados vários planos alternativos", disse Oudéa-Castéra à rádio France Inter.
Um jovem francês, filho de pais iranianos e monitorado por sua radicalização islamita e seus problemas mentais, assassinou um turista alemão na noite do último sábado com uma faca e um martelo e feriu outras duas pessoas no distrito XV de Paris, perto da Torre Eiffel.
O atentado ocorreu praticamente dois meses depois do assassinato de um professor no norte da França e trouxe novamente ao centro do debate a ameaça jihadista, sete meses antes dos Jogos Olímpicos.
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— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) December 3, 2023
O governo francês também teme eventuais repercussões em seu território da escalada no conflito palestino-israelense.
"Existe uma ameaça terrorista e, de concreto, islamita" que "não é nova, nem específica sobre a França ou sobre os Jogos", segundo a ministra dos Esportes. "Aumentaremos" os dispositivos de segurança "durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos", acrescentou.
Diante das possíveis ameaças à segurança, o governo estuda "planos alternativos", mas a possibilidade de mudar o local da cerimônia de abertura "não é uma hipótese com a qual estamos trabalhando", explicou Oudéa-Castéra. Segundo a ministra, "existem alguns parâmetros que podemos ajustar", como a lotação autorizada.
A cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024 está marcada para o dia 26 de julho no Rio Sena, entre a Ponte de Austerlitz (leste da cidade) e a Ponte d'Iéna (oeste). Os organizadores esperam a presença de 500 mil pessoas.