O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, apresentou nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, o time oficial de refugiados, que competirá nos Jogos sob a bandeira olímpica, no formato de delegação especial.
Segundo comunicou o alemão, a entidade teve como finalidade lançar uma “mensagem de esperança”, para os 60 milhões de refugiados espalhados pelo planeta. O time possui dez componentes no total, entre sírios, sul-sudaneses, etíopes e congoleses, nas modalidades de natação, judô e atletismo.
“Estes grandes atletas mostrarão a todos que, apesar das tragédias inimagináveis que sofreram, qualquer um pode contribuir para a sociedade através de seu talento, e mais importante, através da força do espírito humano”, declarou Bach.
A nadadora síria Yusra Mardini agradeceu ao COI pela oportunidade de mostrar para o mundo que refugiados podem agregar valores para a sociedade. A atleta disputará as provas de 100m borboleta e 100m livre nos Jogos.
“Ainda somos humanos, não somos apenas refugiados. Somos como todos neste mundo. Podemos fazer algo, alcançar algo. Não escolhemos deixar nossa terra natal, tampouco o nome de ‘refugiados’. Prometemos que vamos fazer o que pudermos para inspirar a todos”, declarou a síria.
