Serginho quer "parar logo", mas não estabelece prazo para aposentadoria - Gazeta Esportiva
Serginho quer "parar logo", mas não estabelece prazo para aposentadoria

Serginho quer "parar logo", mas não estabelece prazo para aposentadoria

Gazeta Esportiva

Por Fernanda Lucki Zalcman*

14/11/2018 às 08:00

São Paulo, SP

Serginho foi campeão olímpico na Rio 2016 (Foto: Fernanda Zalcman/Gazeta Press)


Aos 43 anos, Serginho segue na ativa, defendendo a camisa do seu clube de coração, o Corinthians. Depois de se despedir da Seleção Brasileira, o "Escadinha" assinou com o Timão na metade do ano passado, se tornando símbolo da parceria do time com o Guarulhos. Apesar da idade, o eterno líbero do Brasil admitiu que pensar em parar de jogar em um futuro próximo, mas garantiu estar bem fisicamente, sem estabelecer um prazo para a aposentadoria.

"Estou doido para parar de jogar. Mas estou me sentindo bem, treinando bem. Isso é legal porque acaba motivando a molecada. Dentro do time, fiz o meu próprio cronograma. Passei para eles tudo o que eu sempre fiz na Seleção Brasileira e estamos conseguindo fazer. Tive uma lesãozinha na semifinal do Paulista que foi muscular, normal. Mas me recuperei muito rápido e agora é seguir com o que sempre fiz", explicou em entrevista à Gazeta Esportiva.

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Um dos motivos que mantém Serginho nas quadras é justamente o Corinthians. "Eu quero parar logo. Só que assim, hoje o projeto do vôlei no Corinthians depende muito da minha imagem. Por trás de um time de vôlei, não tem só o Serginho e mais cinco, seis. Tem gente, umas 40 famílias. Então se eu chegar e falar ‘parei de jogar’, é bem provável que o vôlei em alto nível do Corinthians e do Guarulhos também acabe. Então tenho que ter muita cautela. Eu não quero parar e ver o time parar junto. Quero parar e o continuar dando sequência", pontuou.

Por fim, o "Escadinha" também exaltou a iniciativa do Timão em apoiar outros esportes que não apenas o futebol. E disse acreditar que seria extremamente positivo se outros clubes seguissem o exemplo.

"Qualquer camisa, de qualquer clube que montar um time de vôlei, o torcedor acaba se identificando. Acho que outros clubes poderiam ter essa mesma iniciativa que o Corinthians teve de ajudar o esporte. Hoje, o Corinthians não tem só o vôlei. Tem o basquete, o futsal, tem investido muito no futebol americano. Acho que seria ótimo se outro clubes de futebol investissem também e junto com outras empresas que possam dar os recursos. Tem muitas empresas no Brasil que têm recursos para ajudar e é só dessa forma que o esporte pode crescer, não tem outro jeito", concluiu.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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