Brasileiros celebram Dia do Atleta Olímpico; confira declarações - Gazeta Esportiva
Brasileiros celebram Dia do Atleta Olímpico; confira declarações

Brasileiros celebram Dia do Atleta Olímpico; confira declarações

Gazeta Esportiva

Por Redação

22/06/2022 às 13:39

São Paulo, SP

Nesta quinta-feira, 23 de junho, é celebrado o Dia do Atleta Olímpico, em homenagem à criação do Comitê Olímpico Internacional, ocorrida neste dia em 1894. Para comemorar a data, seis brasileiros falaram sobre o que é ser atleta olímpico: a ginasta Rebeca Andrade, as nadadoras Ana Marcela Cunha e Etiene Medeiros, o judoca Rafael Silva, o ginasta Arthur Nory e a mesa-tenista Bruna Takahashi.

Rebeca Andrade (Foto: Loic Venance/AFP)


“Ser uma mulher no esporte olímpico é uma coisa que me traz muita felicidade e orgulho. O que me fez ser uma atleta olímpica, de fato, foi eu pisar dentro de um ginásio de Olimpíada pela primeira vez em 2016, na Olimpíada do Rio. Maior orgulho, um sonho realizado, uma coisa que queria muito desde nova. E não só eu, mas também o meu treinador e a minha treinadora da época, Kelly e Chico”, disse Rebeca, ouro no Salto e prata no Individual Geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

“Com a Olimpíada, eu entrei na casa de várias pessoas pela televisão. As pessoas se encantaram comigo, se inspiraram em mim. Temos um alcance muito grande e isso para mim é incrível. Espero que a gente encontre cada vez mais mulheres dentro do esporte. Estarei sempre torcendo muito para isso, porque é incrível. Fazer parte de uma equipe feminina, entender a nossa força, querer chegar no mesmo objetivo, se ajudar, se incentivar… é uma coisa que temos que dividir com todo mundo. Espero também ir a Paris, estamos na luta. Vou treinar muito, para ver se consigo sentir essa emoção mais uma vez”, completou.

Ana Marcela Cunha (Foto: Divulgação)


Já Ana Marcela Cunha, ouro em natação em águas abertas no Japão, resumiu a sensação de ser atleta olímpica: “É a concretização de um sonho, a certeza de ter chegado no mais alto nível de competitividade mundial pelos meus esforços, num trabalho conjunto de equipe, alcançando resultados de alta performance”.

“Acredito que meus resultados, a postura, o comportamento, as atitudes, o jogo limpo e outros atributos que procuro exercer e entregar sirvam de espelho para outras pessoas”, acrescentou.

Etiene Medeiros (Foto: Reprodução/Instagram)


Primeira brasileira campeã mundial de natação, Etiene Medeiros acredita que ser atleta olímpico é, de certa forma, “ser especial”.

“Eu que fui em busca dos meus sonhos, com muito trabalho, muito treinamento, muita rede de apoio. Estar ali com seus valores dos esportes, disputando com suor, garra e gratidão. Para mim, é a realização de um sonho. Compartilhar isso com a minha família é muito bom”, declarou.

Rafael Silva, o "Baby" (Foto: Divulgação)


Bronze nos Jogos de Londres (2012) e do Rio de Janeiro (2016), Rafael Silva descreveu a sua evolução como atleta olímpico: “A primeira coisa foi a realização de um sonho, que começou quando eu iniciei a prática esportiva. Depois, passei a acreditar que poderia ser possível ser um atleta olímpico”.

“A partir daí, acreditei muito na possibilidade de trazer uma medalha olímpica para o meu país, e hoje ser um atleta olímpico significa ser um embaixador do esporte e do judô, poder cada vez mais demonstrar para as pessoas que os valores do esporte são importantes”, completou Rafael.

Arthur Nory (Foto: Divulgação)


O ginasta Arthur Nory, por sua vez, acredita que o atleta olímpico “traz coisas muito maiores do que você pode sonhar”.

“Ensina a ser resiliente, superar seus limites e correr atrás daquilo que você sonha. Mostrar o quão difícil é essa caminhada e como é a nossa determinação para superá-la serve de inspiração para as futuras gerações”, explicou.

Bruna Takahashi (Foto: Divulgação)


Por fim, a mesa-tenista Bruna Takahashi entende que ser atleta olímpico é ter “o reconhecimento de que todo seu esforço e dedicação valeram a pena. É o nível máximo de um atleta de alto rendimento”.

“Ao passar para as pessoas toda a nossa dedicação aos treinos e competições talvez não façam todas alcançarem o alto rendimento, mas lhe darão qualidade de vida e saúde”, conclui a 17ª colocada no ranking mundial.

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