Dirigentes da Espanha, Marrocos e Portugal se encontram para firmar candidatura da Copa de 2030 - Gazeta Esportiva
Dirigentes da Espanha, Marrocos e Portugal se encontram para firmar candidatura da Copa de 2030

Dirigentes da Espanha, Marrocos e Portugal se encontram para firmar candidatura da Copa de 2030

Gazeta Esportiva

Por Redação

15/09/2023 às 08:00 • Atualizado: 18/09/2023 às 12:29

São Paulo, SP

Países estão empenhados em garantir a competição, mas disputa tem outros concorrentes na Ásia e América do Sul

As eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 já estão acontecendo. Torcedores do mundo todo estão comprando as camisas de suas seleções favoritas em sites como Preis-King.com e Picksport.de, a fim de renovar a torcida até o mundial que será sediado pelos EUA, Canadá e México.

Enquanto os preparativos para a competição na América do Norte seguem a todo vapor, a Fifa já viabilizar a organização da Copa de 2030. As negociações em torno de quem sediará o torneio são grandes, com movimentações de países na Ásia, Europa e América do Sul.

Na semana passada, os chefes das federações da Espanha, Marrocos e Portugal se reuniram para acertar detalhes da candidatura conjunta que os países vão promover. A conversa foi promovida por Pedro Rocha, novo presidente da Federação Espanhola de Futebol.

Sua presença, aliás, dá sobrevida à candidatura tripla com portugueses e marroquinos. Isso porquê, o escândalo envolvendo o ex-presidente, Luis Rubiales, e seu beijo na jogadora espanhola durante a celebração do título mundial no futebol feminino, estavam ameaçando as chances do país em sediar a Copa.

Fonte: Freepik.com


Na última sexta-feira, Rocha foi confirmado como líder de um “processo de transição na Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) até as próximas eleições”. A ideia, portanto, é que ele permaneça na presidência da entidade até que um novo pleito seja organizado.

Rocha não perdeu tempo na formulação da candidatura e promoveu o encontro com o português Fernando Gomes e o marroquino Fouzi Lekjaa. É a primeira vez que países de duas confederações concorrem conjuntamente para uma Copa do Mundo masculina.

“Caminhamos e avançamos de mãos dadas com um objetivo que nos move e emociona. O projeto da Copa do Mundo FIFA 2030 está mais forte do que nunca com a integração de Marrocos no nosso Projeto”, disse Rocha após o evento.

O Marrocos já se candidatou sem sucesso às Copas do Mundo de 1994, 1998, 2006, 2010 e 2026. A sexta oferta é a primeira feita com parceiros.

Há fatores que podem ser decisivos para que a candidatura tripla seja bem-sucedida. O primeiro é que a Copa não é disputada na Europa desde 2018, quando foi sediada pela Rússia. Caso o Mundial não ocorra na Espanha ou Portugal em 2030, será a primeira vez que o torneio fica sem ir à Europa por três edições seguidas.

Outro fato positivo é a presença de um país africano na candidatura. A última vez que a Copa passou pelo continente foi em 2010, na África do Sul.

Lekjaa, presidente da federação marroquina, afirmou que a chance de receber o Mundial em 2030 é uma “oportunidade histórica”. “Sabemos da grande responsabilidade que temos. Somaremos nossos melhores esforços a uma grande equipe de profissionais, que estão trabalhando arduamente para atingir o objetivo. É uma honra para nós aderir a uma candidatura com esta força e alcance.”

Enquanto Espanha enfrenta um período de reavaliações institucionais e de reformas transitórias, o Marrocos enfrenta as consequências do terramoto que abalou nos últimos dias. Será um processo longo de reconstrução, e que pode ser impulsionado pela Copa, garantem as autoridades do país.

Fernando Gomes, da federação portuguesa, afirmou que a junção dos países é a mais forte na disputa para receber a Copa. “Estamos convencidos de que não haverá proposta melhor que a nossa. Trabalhamos há anos, em coordenação com os melhores profissionais, para alcançar os melhores resultados.”

Ainda que não confirmadas, outros países já deram indícios de que pretendem disputar a sede do Mundial de 2030. Uruguai, Chile, Argentina e Paraguai pretendem somar esforços para que o torneio aconteça na América do Sul novamente.

O grande atrativo está no simbolismo, já que a primeira Copa do Mundo foi disputada no Uruguai. O Mundial de 2030, portanto, marcará o centenário da competição e poderia ser disputado onde foi realizada pela primeira vez.

Corre por fora também a candidatura da Arábia Saudita e seus bilhões de dólares. A chegada de estrelas mundial ao país, com Neymar, Cristiano Ronaldo, Mané, entre outros, pode ser um atrativo interessante.

A definição sobre quem vai sediar a Copa de 2030 ocorrerá no fim de 2024.

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