Tite não aceita “adjetivos feios” para as deficiências do Corinthians
Por Helder Júnior
28/07/2015 às 09:05 • Atualizado: 28/07/2015 às 09:08
São Paulo, SP
“Temos consciência de que devemos, sim, evoluir. É preciso terminar o jogo atuando no campo adversário, reter a bola na frente para que todo o time possa sair, criar... Aceito isso. O que não concordo são com os adjetivos feios”, comentou Tite.
As dificuldades do Corinthians, no entanto, são inegáveis. A equipe tem recuado demasiadamente quando consegue abrir o placar e invariavelmente sofre pressão do seu adversário, seja o líder da competição ou um integrante da zona de rebaixamento.
Por outro lado, a defesa corintiana ainda é a menos vazada do Campeonato Brasileiro, com somente nove gols sofridos. Questionado sobre a disparidade entre o seu sistema de marcação e o ataque, Tite novamente se incomodou. “Até parece que é pecado ser consistente”, lamentou, antes de aceitar que o time necessita ser mais efetivo na frente. “Vamos buscar. Temos um lastro para traduzir as oportunidades em gol.”
A próxima chance de o Corinthians mostrar uma postura diferente será contra o Vasco, na noite de quarta-feira, em Itaquera. Conquistar três pontos contra o antepenúltimo colocado do Brasileiro é fundamental para as pretensões do time de Tite.
“O campeonato ainda está se desenhando, com sete ou oito equipes muito próximas. O Atlético-MG está um tom acima. Da nossa parte, vamos tentar retomar o padrão dos últimos cinco jogos, com mais posse de bola no campo adversário”, concluiu Tite, apagando o empate por 1 a 1 com o Coritiba, que suscitou alguns adjetivos feios dos críticos.