Libra define modelo de receitas e organiza aproximação com Liga Forte Futebol
Por Redação
28/02/2023 às 17:50
São Paulo, SP
A nova divisão de receitas aprovada no encontro realizado na capital paulista fica com 40% igualitário, 30% por performance e 30% pelo engajamento, que será medido apenas pela audiência. Com aplicação deste modelo, a projeção é de que a diferença entre a arrecadação do primeiro e do último colocado seja de no máximo 3,4 vezes.
Esse índice será atingido depois de um período de transição de cinco anos, ou até que a Libra atinja R$ 4 bilhões de receitas. Enquanto isso, a divisão fica em 40% de forma igualitária, 30% por performance e os outros 30% por engajamento, que se mantém medido exclusivamente pela audiência.
O cálculo se aproxima da divisão de receitas proposta pela Liga Forte Futebol do Brasil (LFF), que projeta uma diferença de 3,5 vezes em seus cálculos. A aproximação com o grupo de clubes que compõem a outra liga também foi pauta na assembleia da Libra.
Os dirigentes Alberto Guerra (Grêmio), Duílio Monteiro Alves (Corinthians), Gabriel Lima (Cruzeiro), Guilherme Bellintani (Bahia), Rodolpho Landim (Flamengo) e Thairo Arruda (Botafogo) passam a formar um comitê que ficará responsável buscar a diálogo com a LFF em busca de uma divisão de receitas de uma liga única.
Presidente do Palmeiras e uma das dirigentes da Libra, Leila Pereira viu evolução no novo modelo de receitas aprovado na reunião desta terça-feira.
"Vamos chegar a uma boa proporção, a divisão 45, 30, 25, com o engajamento sendo só audiência. Foi uma evolução muito grande”, disse a dirigente.
Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim destacou as modificações, sobretudo o novo critério da medição do engajamento, atrelado exclusivamente à audiência.
“Acho que tenha sido o ponto mais importante da discussão, a divisão das receitas. Fizemos modificações, critérios novos de engajamento, atrelando muito à audiência. Acho que chegamos a um bom entendimento”, falou.