Com Tite entre os cotados, imprensa francesa crava saída de Unai Emery
Por Redação
07/03/2018 às 13:46 • Atualizado: 07/03/2018 às 15:32
São Paulo, SP
Após a eliminação, o presidente e dono do PSG, Nasser Al-Khleaifi, compareceu aos microfones da zona mista para dar explicações e a permanência de Emery não foi garantida pelo mandatário. Apesar de reiterar a confiança no projeto do clube, indicou a necessidade de mudanças para, principalmente, conquistar a Liga dos Campeões, principal objetivo.
Uma das justificativas públicas para a saída é a "falta de pulso" do treinador para lidar com alguns problemas e com um elenco estrelado. Nesse cenário, Luis Enrique, ex-treinador do Barcelona, aparece como um dos cotados para assumir a vaga, assim como Tite, após a disputa da Copa do Mundo da Rússia. A informação já havia sido divulgada pelo jornal El Pais a algumas semanas.
As informações divulgadas pelo L'Equipe dão conta de que o treinador estava ciente de que sua permanência dependia do sucesso da equipe dentro de campo e, pelo investimento realizado, uma temporada de sucesso internacional. No contrato de Unai Emery, aliás, havia uma cláusula que promoveria a renovação automática do vínculo em caso de classificação para as semifinais da Champions League.
Nas duas temporadas que esteve sob o comando do PSG, Emery conquistou a Copa da Liga, da França e a Supercopa local. Porém, acabou perdendo o Campeonato Francês para o Monaco e sendo eliminado pelo Barcelona da competição continental após vencer o primeiro jogo por 4 a 0. Na sua segunda e, provavelmente, última temporada, deve conquistar o campeonato nacional e segue na disputa das copas, mas nem isso deve impedir sua saída.
O investimento feito também pesou para as obrigações do comandante atingirem um patamar maior. Depois de firmar a contratação de Neymar como o jogador mais caro da história do PSG e de Mbappé, uma das principais promessas do futebol mundial, a expectativa de conquistar a Liga dos Campeões era imensa nos bastidores e, apesar da eliminação para o Real Madrid e sem o brasileiro, o clima era de decepção, afirmam fontes locais.