O anúncio foi feito pela entidade que regula o futebol estadual em parceria com a prefeitura da cidade de São Paulo — que sacramentou, também, aporte financeiro de R$ 3,5 milhões.
"Nosso objetivo é continuar dando oportunidades para todos e trazer cada vez mais as mulheres para a prática esportiva. Ações como essa são muito importantes e ainda podem render frutos com a revelação de novos talentos", afirmou Ricardo Nunes, prefeito da capital.
"É uma decisão muito importante pois é uma reparação histórica. As mulheres foram proibidas de jogar futebol durante 40 anos no Brasil e quem organizou a primeira Copa São Paulo de Futebol Masculino foi a secretaria [de Esportes]", completou Mauro Silva, ex-jogador e vice-presidente da FPF.
VEM AÍ!
Em uma parceria com a Prefeitura de São Paulo, a FPF anuncia a disputa da primeira Copinha Feminina! A bola vai rolar em dezembro e terá a presença de 16 equipes na competição que entrará para a história! #FPF #FutebolPaulista pic.twitter.com/7T2dA7Ie5R
— Paulistão (@Paulistao) June 2, 2023
Dentre os dirigentes dos clubes, a recepção foi igualmente positiva. Diretor executivo da Ferroviária, uma das principais forças do futebol feminino do Brasil, Júnior Chávare aprovou a iniciativa.
"Vejo como positiva. A base é um dos pilares do esporte e da sociedade. É proporcionando investimentos ali que você pode descobrir as futuras estrelas que trarão resultados esportivos e financeiros para os clubes e servirão de apoio para a Seleção Brasileira. Ali ensinamos lições valiosas de cidadania para os atletas", afirmou.
Gerente de futebol feminino do Internacional, Leonardo Menezestambém fez questão de enaltecer a competição.
"A criação da Copinha Feminina é um passo enorme na consolidação do futebol feminino no país, que só tem como se estabelecer de forma sustentável com investimento nas categorias de base. A Federação Paulista de Futebol, mais uma vez, está de parabéns pelo pioneirismo no fomento do futebol feminino", disse.