Gazeta Esportiva
Futebol

Clássico entre Palmeiras e Santos tem patrimônios são-paulinos protegidos no Morumbi

Guilherme Goya e Marcelo Baseggio - São Paulo,SP

04/02/23 | 18:16 - 04/02/23 | 18:32

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Com o Allianz Parque ocupado por um evento de carnaval, o clássico entre Palmeiras e Santos acontece no Morumbi neste sábado, pela 6ª rodada do Campeonato Paulista. Com a presença única de torcedores do Verdão, patrimônios são-paulinos foram isolados no entorno e nas dependências do estádio.

A estátua de Telê Santana, que fica em um dos acessos da casa são-paulina, foi protegida com grades e um tapume, que a encobria por inteiro. Além disso, a loja oficial do São Paulo permaneceu fechada neste sábado, devido ao clássico entre os rivais.

Além disso, a casa que pertence à Torcida Independente, maior organizada do São Paulo, também esteve cercada de grades para evitar intercorrências. Já os murais grafitados em alusão ao Tricolor Paulista não receberam a mesma proteção.

Dentro de campo, o escudo do São Paulo foi cercado por grades para evitar que jogadores de Palmeiras e Santos se aproximem em algum tipo de comemoração.

Apesar dos cuidados preparados pelo São Paulo e pela Polícia Militar de São Paulo, o clima nos momentos antes do jogo era tranquilo nos arredores do Morumbi. Houve poucas provocações e nenhum sinal de danos aos patrimônios são-paulinos.

A decisão pelo local do clássico deste sábado partiu de um acordo entre os presidentes de Palmeiras e São Paulo, Leila Pereira e Julio Casares, respectivamente. De maneira recíproca, o Verdão deve ceder o Allianz Parque para o São Paulo em momentos que o Morumbi estiver ocupado por outros eventos.


O acordo não foi bem recebido de maneira unânime pelas torcidas dos dois clubes. Em suas redes sociais, a Torcida Independente se posicionou contrária a decisão. “A Torcida Independente informa que não compactua com acertos e gentilezas políticas de cartolas”, escreveu a organizada.

Do outro lado, a Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP), publicou nota oficial criticando o acordo. 54 conselheiros do Palmeiras enviaram à diretoria uma carta assinada repudiando o acordo.

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