Campeão pelo rival, Gabriel lembra título festejado na arquibancada - Gazeta Esportiva
Campeão pelo rival, Gabriel lembra título festejado na arquibancada

Campeão pelo rival, Gabriel lembra título festejado na arquibancada

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior, Tomás Rosolino e Tiago Salazar

16/11/2017 às 00:41 • Atualizado: 16/11/2017 às 12:07

São Paulo, SP

O volante Gabriel é bicampeão brasileiro. Um ano após conquistar o título nacional pelo Palmeiras, o jogador se tornou peça fundamental do rival Corinthians, que sacramentou a conquista ao derrotar o Fluminense por 3 a 1 na noite desta quarta-feira, em Itaquera.

Ao ser questionado se preferia um ou outro título, Gabriel inicialmente hesitou, mas logo deixou o seu lado torcedor aflorar. “Vi o Corinthians ser campeão brasileiro da arquibancada, em 1999. Eu estava lá no 0 a 0 com o Atlético-MG. Hoje, estou dentro de campo. É um gosto especial, uma trajetória especial”, discursou.

O volante ainda apontou o Corinthians como mais bem-sucedido do que o seu ex-clube. “É a equipe que mais cresceu nos últimos dez anos, e faço parte disso”, bradou. “Isso não é nenhuma resposta para ninguém. São os números que dizem. Não precisamos falar nada porque os números não mentem.”




Embora fosse bastante querido pelos torcedores do Palmeiras quando estava no rival, Gabriel enfrentou contestações em função das lesões recorrentes. O problema ficou no passado quando ele rumou para o clube do coração.

“Esse título pode ser, sim, o mais especial, mas valorizo todos de maneira muito forte. Agora, foi maravilhoso porque não tive nenhuma lesão. Consegui entrar em campo todas as vezes, a não ser quando estava suspenso. É comemorar. Chorei no jogo contra o Avaí. Antes de acabar o jogo, estava arrepiado”, contou.

Gabriel também foi capaz de arrepiar alguns torcedores. Pouco antes de a partida diante do Fluminense começar, muitos deles entoaram que o atleta “é raça”. “Isso me emocionou. Ser campeão pelo Corinthians não tem preço. Eu já sabia o que o Corinthians era. Não vejo a hora de pegar a medalha e ver a taça para a ficha cair”, sorriu o ex-palmeirense.

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