Com reforços e empenho coletivo, Corinthians se sente seguro na defesa - Gazeta Esportiva
Com reforços e empenho coletivo, Corinthians se sente seguro na defesa

Com reforços e empenho coletivo, Corinthians se sente seguro na defesa

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior

06/02/2017 às 15:36 • Atualizado: 06/02/2017 às 15:37

São Paulo, SP

A chegada de Pablo trouxe tranquilidade a Jô e os demais corintianos (foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)
A chegada de Pablo trouxe tranquilidade a Jô e os demais corintianos (foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)


Contestada em 2016, a defesa do Corinthians só sofreu um gol nos quatro jogos que disputou em 2017 – a goleada por 4 a 1 sobre o Vasco e o empate por 0 a 0 (com derrota nos pênaltis) com o São Paulo, pela Copa Flórida, e as vitórias por 1 a 0 sobre Ferroviária, em amistoso, e São Bento, pelo Campeonato Paulista.

“Nenhum goleiro gosta de tomar gol”, sorriu Cássio, o titular da posição, que não titubeia na hora de apontar os argumentos para a consistência defensiva. “As chegadas do Pablo e do Gabriel nos ajudaram muito. Antes, muitas bolas vinham até o gol. Agora, são duas ou três. Além dos reforços, o conjunto passou a entender que precisamos de todo o mundo para defender. Se não tomamos o gol, estamos mais perto da vitória”, completou.

Recuperar a solidez da defesa era a principal meta de Fábio Carille no início da temporada. Seguindo os passos do seu tutor Tite, que adiou a preocupação com o volume de jogo ofensivo em sua segunda passagem pelo Corinthians, o técnico novato decidiu reconstruir o Corinthians que fracassou em 2016 a partir da defesa.

Para o recém-chegado Pablo, o elenco entendeu bem o recado de Carille. “A marcação forte começa já no ataque, para que a bola venha quebrada para a defesa. A consciência de todo o time nos ajuda muito. Não são só os zagueiros. O time todo está muito bem encaixado”, ressaltou o atleta emprestado pelo Bordeaux, da França, e elogiado por Cássio.

O goleiro que também está gostando de trabalhar ao lado do volante Gabriel, por sua vez, fez coro: “Todo o mundo está entendendo que o mérito não é só da defesa e do goleiro, mas da equipe toda. Isso facilita bastante. Quando a equipe está bem organizada, é mais difícil os adversários chegarem ao gol”.

O sistema defensivo corintiano terá certamente maiores dificuldades com a sequência de jogos oficiais. O próximo será contra a Caldense, na noite de quarta-feira, fora de casa, valendo sobrevivência na Copa do Brasil. “Não tomar gol significa que o trabalho está sendo bem feito, mas estamos no começo do ano e precisamos continuar com muita concentração”, ponderou Pablo.

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