O atacante Wayne Rooney escreveu seu nome na história da seleção da Inglaterra ao ter balançado as redes na vitória por 2 a 0 contra a Suíça, na terça-feira, em Wembley. Com o gol, o jogador chegou aos 50 marcados pelo time nacional e se consagrou como o maior artilheiro da equipe, ultrapassando o ídolo Bob Charlton. Emocionado com o recorde, Rooney disse que jamais pensou que seria possível alcançar tal marca antes de completar 30 anos de idade.
“Ser o maior artilheiro [da seleção] antes dos meus 30 anos é algo que eu não imaginava. Passei por um tempo difícil entre 2009 e 2010, quando eu fiquei um ano sem marcar pela Inglaterra. Mas desde que o Roy [Hodgson, técnico da equipe] foi contratado, eu marquei muitos gols. Sou muito grato a ele por me deixar jogar com a liberdade que eu gosto”, disse Rooney, que está com 29 anos e defende o Manchester United.
“É um ótimo sentimento. Estive perto de alcançar essa marca nos últimos jogos e, agora, vejo esta marca como um sonho que virou realidade. Estava um pouco emocionado quando o gol saiu. É uma grande honra e estou muito orgulhoso disso”, afirmou. Após a partida, Rooney foi aplaudido pelos companheiros no vestiário e ganhou do técnico Roy Hodgson uma camisa com o número 50 nas costas. Luke Shaw, um dos jovens que tem participado da reformulação da seleção, disse ao jornal The Guardian que o atacante agradeceu a todos e motivou os mais novos a se empenharem para superar a marca no futuro.
No próximo mês, quando a Inglaterra enfrentará a Estônia em Wembley, o próprio Bob Charlton irá ao gramado para entregar a Rooney uma chuteira dourada. “Sempre tive muito orgulho desse recorde. Jogar pelo meu país foi sempre uma honra e um privilégio. Não posso negar que eu estou desapontado de perder esse recorde, mas estou honrado por Rooney, o capitão do clube e do país que amo, ser o novo detentor desta marca”, afirmou Charlton, que foi campeão mundial com a Inglaterra em 1966.
