Costa Rica considera duelo de "vida ou morte" contra Nova Zelândia pela repescagem - Gazeta Esportiva
Costa Rica considera duelo de "vida ou morte" contra Nova Zelândia pela repescagem

Costa Rica considera duelo de "vida ou morte" contra Nova Zelândia pela repescagem

Gazeta Esportiva

Por AFP

10/06/2022 às 08:40

São Paulo, SP

A partida da repescagem entre Costa Rica e Nova Zelândia, valendo a última vaga para a Copa do Mundo do Catar-2022, na terça-feira dia 14 de junho, será histórica para muitos jogadores, embora tenham alertado que será "muito acirrada" devido à capacidade física do adversário.

"No futebol, quase sempre se diz que o próximo jogo é o mais importante", afirmou o veterano meia costarriquenho Celso Borges, que disputou as Copas do Mundo do Brasil-2014 e da Rússia-2018.

No entanto, o duelo contra a Nova Zelândia "olhando com frieza está entre os mais importantes de nossas carreiras", acrescentou durante o segundo dia de treinamento da seleção centro-americana no estádio Al Sadd, em Doha.



À concentração costarriquenha, se juntou na última quinta-feira, o zagueiro do Millonarios da Colômbia, Juan Pablo Vargas, que viajou separado de seus companheiros após deixar a covid-19.

Costa Rica e Nova Zelândia disputarão na terça-feira a última passagem para o Catar-2022. Os Ticos, que já participaram de cinco Copas do Mundo, sonham em disputar seu terceiro mundial consecutivo.

Para vários jogadores será a última chance de jogar uma Copa do Mundo, principalmente para a geração que conseguiu chegar às quartas de final no Brasil-2014, incluindo o próprio Borges.

O duelo despertou uma grande expectativa nos torcedores do país centro-americano, embora jogadores e treinadores tenham alertado para as dificuldades em vencer a partida.




"Sei que contra a Nova Zelândia será um jogo muito acirrado e de vida ou morte, mas se jogarmos com inteligência poderemos encontrar as defesas para criar perigo", disse o zagueiro Kendall Waston.

"Um time perigoso é aquele que sabe o que está jogando e isso é a Nova Zelândia, eles usam muito o centro e o chute, então vamos tentar levá-los para um jogo que não combina com eles", acrescentou Borges.

Ronald Gómez, assistente do técnico, o colombiano Luis Fernando Suárez, disse na quinta-feira que foi "custoso" analisar o rival porque "seu esquema tático e escalações variaram muito".

"É um time perigoso, difícil, que joga bem, que tem a bola, que é grande e forte, é preciso ter muito cuidado com a Nova Zelândia, não é como se todo mundo achasse que pode marcar cinco gols", alertou.

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