Roberto revela conversa com duas empresas por patrocínio master - Gazeta Esportiva
Roberto revela conversa com duas empresas por patrocínio master

Roberto revela conversa com duas empresas por patrocínio master

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

11/07/2017 às 19:41

São Paulo, SP

Roberto de Andrade também falou na véspera do Derby (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, fez questão de comparecer à entrevista coletiva do Corinthians após o treino desta terça-feira, no CT Joaquim Grava, para tecer alguns comentários antes do Derby, marcado para as 21h45 (de Brasília) da quarta-feira, no Palestra Itália. Em meio a resposta sobre reforços, baixas e até uma possível renovação contratual do técnico Fábio Carille, o dirigente explicou que tem duas conversas em andamento para o patrocínio master do uniforme.

"Estamos conversando com duas empresas e estou na torcida para que, em breve, a gente feche com uma delas", explicou o mandatário, que não tem qualquer marca exposta na camisa desde a metade de abril, quando encerrou-se o contrato com a Caixa Econômica Federal. Com dificuldades para manter o elenco líder do Brasileiro e arcar com os compromissos do clube, o dinheiro seria bem-vindo às finanças do Alvinegro.

De acordo com Roberto, porém, é improvável que o clube negocie algum nome importante do elenco no meio da campanha. Por isso, ele negou qualquer proposta por Balbuena e Guilherme Arana, dois nomes mais cotados para ir ao futebol europeu. Além disso, explicou que está negociando o atacante Luciano com um time da Grécia. O jogador, que se reapresentou ao clube nesta semana, tem feito trabalhos internos na academia do CT.



Sobre o zagueiro Pablo, que está emprestado até o final do ano, o presidente foi enfático ao dizer que falta pouco para a contratação dele em definitivo. Sem especificar quais são os pontos que impedem o pagamento dos 3 milhões de euros (R$ 11 milhões) para a aquisição dos direitos do atleta, ele deixou claro que não quer estender a negociação. "Quando terminar eu explico o pouco que faltava", assegurou.

O dirigente, acompanhado de perto pelo diretor e o gerente de futebol do clube, Flavio Adauto e Alessandro, respectivamente, ainda deixou claro que vai tentar "dificultar" ao máximo a saída de atletas no meio do ano. Para ele, o essencial é que, mesmo negociado, o jogador atue ao menos até o final do Brasileiro.

"Tudo pode, a gente não pode cravar porque todo contrato tem uma multa. Se exercerem a multa e o atleta quiser sair, vai sair. Agora, por outros meios, onde a gente puder, não dificultar, mas acertar uma entrega futura, a gente vai fazer. Estamos trabalhando para que não saia ninguém. Agora, risco sempre haverá", observou.

Roberto, outro entusiasta da visita da torcida o CT antes do Derby, ainda lamentou a ausência dos corintianos no duelo no Palestra Itália. Para ele, já foi comprovado que a torcida única nos clássicos não traz grandes benefícios e, além disso, priva os aficionados de acompanharem o clube.




No meio do discurso, porém, teve de ouvir uma pergunta sobre quando renovaria com o técnico Fábio Carille. "Opa, também quero saber. E aí, presidente?", brincou o treinador, arrancando risos dos presentes. "Nem ele lembrava disso. Agora querem me complicar", rebateu o presidente, também em tom de brincadeira, antes de explicar por que é contra a medida que proíbe, dentre outras coisas, a Fiel no Palestra Itália.

"Falo nesse assunto todas as vezes em que posso. Nunca deixei de lado, fico atrás disso praticamente diariamente. Estamos brigando para que as coisas mudem. Torcida já deu algumas manifestações de que merece ter um voto de confiança. Porque eu acho que o futebol está perdendo a graça em todos os sentidos. Não tem sentido uma punição, por exemplo, de bloquear o setor norte. Mudou o que? O torcedor estava lá de qualquer jeito. Isso é um me engana que eu gosto que não muda nada", reclamou.

"Prejudica o clube na parte financeira. A violência não sai da arquibancada, ela está no país. É só abrir o jornal, internet, é uma demagogia grande. Está muito cômodo para alguém. Tem que haver punição individual. Imagem é o que não falta, tudo que é TV, meio de comunicação, Filmaram diversas vezes as brigas. Se você punir as pessoas exemplarmente, como deveriam ser punidos, garanto que os exemplos servirão aos outros", concluiu.

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