“Em uma das minhas primeiras entrevistas falei que o São Paulo precisou reformular o grupo, mas também falei que a médio prazo ia ser uma equipe muito forte pelas contratações e pelo caráter dos jogadores que haviam chegado. Que pena que a gente não tem mais cinco jogos [além dessas quatro rodadas], ou seja, nove jogos. A equipe amadureceu muito”, lamentou Petros, ciente de que o grupo poderia buscar algo a mais no Brasileirão.
A possibilidade de o São Paulo confirmar sua presença na Libertadores do ano que vem passa a ser maior caso o Grêmio se sagre campeão do principal torneio continental e o Flamengo fature o título da Sul-Americana, o que ampliaria o atual G7 para G9. Entretanto, Petros alertou sobre a qualidade dos adversários das duas equipes brasileiras para frear qualquer tipo de empolgação, embora a imprensa jogue todo o favoritismo para o lado dos gaúchos e rubro-negros.
“Sempre fui contra essa euforia de Libertadores. Nem todo mundo acompanha o futebol sul-americano, ainda existe uma final. O Lanús é uma grande equipe, vai dar muito trabalho ao Grêmio. A gente já está contando que Grêmio e Flamengo serão campeões”, criticou o volante são-paulino. “O Flamengo não vive seu melhor momento, está sem seu principal jogador, que é o Guerrero. As pessoas falem em G9, mas ainda falta a final [e a semifinal]”.
Justamente por isso, Petros prefere seguir com o foco na briga contra o Z4. Na 11ª colocação com 45 pontos, o São Paulo está praticamente salvo do risco de rebaixamento, porém, como ainda não há garantias matemáticas, o volante segue, pelo menos por enquanto, na mesma realidade vivida há alguns meses pelo seu clube.
“Minha concentração e de quase todos é livrar o São Paulo desse ano que não foi tão bom, que não condiz com a camisa do São Paulo. Sinceramente, estou esperando que os matemáticos garantam que já estamos fora do [risco de] rebaixamento. A matemática agora são os 47 pontos e você não pode fugir do seu foco principal. É claro que se, por ventura, der tudo certo e a gente conseguir a classificação para um torneio continental, para a gente seria muito bom corar o trabalho em um ano muito difícil”, concluiu.