O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, atendeu os jornalistas nesta terça-feira para falar sobre a saída de Rogério Ceni do comando técnico. Segundo Leco, a importância da figura do ex-goleiro na história do clube pesou para a decisão da diretoria.
"Tomamos a decisão com a segurança de estar protegendo uma figura histórica do São Paulo, um dos maiores ídolos do clube. Ele vinha sendo objeto de desgaste, o que a figura dele não merecia. Por essa razão, ocorreu a deliberação que tomamos", explicou o mandatário.
Depois de chegar com grande expectativa, Ceni acabou sofrendo com as eliminações do São Paulo em três competições - Paulista, Copa do Brasil e Sul-Americana - além da presença na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Leco admitiu o pouco tempo dado ao comandante, mas garantiu que a demissão era necessária.
"Certamente foi muito pouco. Mas isso não se mede pelo tempo, e sim pelo que está acontecendo. É pouco tempo, mas não pode ser de outra forma. Tem que ser de uma forma que os resultados apareçam e o São Paulo não passe por situações de impossibilidade de se ajustar nas competições das quais participa", argumentou.
Com 11 pontos, o Tricolor ocupa a 17ª posição no Brasileirão. São seis rodadas sem vencer, com quatro derrotas e dois empates. O próximo desafio é contra o Santos, na Vila Belmiro, no próximo domingo.
Por fim, Leco enfatizou que a contratação de Rogério Ceni não teve nenhum caráter político, por conta da eleição ocorrida em abril, que reelegeu o presidente para mais um mandato à frente do Tricolor.
"isso nunca me passou pela cabeça, ele sabe disso. Sabe que em nenhum momento isso aconteceu, até porque eu não precisava disso para a minha candidatura. Asseguro que não tem nenhum cunho eleitoral, acho um argumento raso", finalizou.
*Especial para a Gazeta Esportiva
