A primeira grande reclamação do Atlético-GO foi por causa da expulsão do técnico Jair Ventura ainda no primeiro tempo por ter pedido, efusivamente, é verdade, cartão para um jogador do Flamengo após uma falta.
“Já passou [dos limites], tem que dar amarelo nele. Não tem jeito. Está demais, estou falando”, disse o árbitro assistentes, Felipe Alan de Oliveira.
O árbitro principal, André Luiz Bento, respondeu: “Eu vou aí agora”.
“Ele falou dois ‘tomar no c...’. Mandou tomar no c...”, reforçou Felipe Alan de Oliveira.
Logo após o diálogo, Jair Ventura foi expulso, mas até mesmo Tite, técnico do Flamengo, contestou, na sua opinião, a exagerada decisão da arbitragem.
Critérios diferentes, segura o jogo, expulsa um técnico por nada e assim segue o jogo. Será que se fosse do outro lado ele faria isso? Todo mundo sabe a resposta. Absurdo!
— 🅰️tlético Goianiense (@ACGOficial) April 14, 2024
O segundo lance que gerou bastante reclamação do Atlético-GO foi o pênalti no apagar das luzes a favor do Flamengo, que acabou resultando na vitória do time carioca. Em uma disputa aérea, Maguinho atingiu o rosto de Bruno Henrique com o cotovelo ao abrir os braços para cabecear a bola.
O árbitro não identificou qualquer infração, mas, após revisão do VAR, não só marcou pênalti a favor do Mengão como também expulsou o lateral direito do Dragão.
“Ele faz o movimento de braço contra a cabeça do jogador antes de a bola chegar, antes de atingir a bola”, afirmou o árbitro de vídeo, Wagner Reway.
“Ponto de contato é o cotovelo, tá, Reway? Cotovelo na boca do adversário com movimento adicional. Vou voltar com cartão vermelho para o número dois e tiro penal, ok?”, disse André Luiz Bento após assistir o lance na cabine do VAR.
“Ok, confirmado”, respondeu Wagner Reway.
Após a partida, o Atlético-GO divulgou uma nota de repúdio à arbitragem do confronto com o Flamengo, acreditando ter sido extremamente lesado na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, perdendo pontos que podem ser preciosos em sua luta pela permanência na Série A.