Sete meses após saída, Casillas nega guerra com Mourinho no Real - Gazeta Esportiva
Sete meses após saída, Casillas nega guerra com Mourinho no Real

Sete meses após saída, Casillas nega guerra com Mourinho no Real

Gazeta Esportiva

Por Redação

25/02/2016 às 10:06

São Paulo, SP

Casillas admite que Mourinho reprovava seu contato com jogadores do Barcelona para tratar de seleção (Foto: Miguel Riopa/AFP)
Casillas admite que Mourinho reprovava seu contato com jogadores do Barcelona para tratar de seleção (Foto: Miguel Riopa/AFP)


Fazendo parte do elenco do Porto desde julho de 2015, quando deixou o Real Madrid após 16 anos de serviços prestados, Casillas falou em entrevista à emissora espanhola TVE sobre a saída do clube e as especulações da época. O goleiro negou que teve desavenças com Mourinho e admitiu que o grupo como um todo já se encontrava desestabilizado.

Nem depois de amargar o banco com Mourinho na temporada 2012 Casillas teve reclamações a fazer sobre o técnico português. “Não houve uma guerra Casillas-Mourinho. Escolhi isso (sair) porque estava procurando o melhor para o clube e para mim. Mourinho não foi culpado pela minha saída... Minha situação já estava viciada”, admitiu o espanhol.

Apesar de não admitir rusgas com Mourinho, Casillas confessou que a relação passou a ficar estremecida após o então capitão da seleção espanhola intervir junto aos companheiros de seleção – atletas do Barcelona -, como Piqué, Xavi e Iniesta, para diminuir a tensão instalada na relação com os torcedores.

“Ali (na temporada 2012/2013) tínhamos que estar bem mais unidos. Além disso, ele (Mourinho) não gostava que eu conversasse com jogadores do Barcelona para diminuir a tensão que havia na seleção. Tive a despedida que gostaria de ter por todo o tempo dedicado ao clube, pousando com os troféus em campo”, declarou.

Aos 34 anos, Casillas quer, pelo menos, aproveitar mais quatro anos em campo. Descartado do próximo ciclo para a Copa do Mundo, e já substituído por De Gea no gol da Espanha, o atual camisa 1 do Porto ainda nem pensa no que fazer quando abandonar a carreira profissional. “Treinar o Real? É muito complicado, ainda quero ser jogador. Mas daqui dez anos podemos conversar”, brincou, tecendo elogios ao trabalho do ex-colega Zidane.

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