Feliz com ‘plano perfeito’, Marcelo Fernandes não vê vantagem em clássico - Gazeta Esportiva
Feliz com ‘plano perfeito’, Marcelo Fernandes não vê vantagem em clássico

Feliz com ‘plano perfeito’, Marcelo Fernandes não vê vantagem em clássico

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Tiago Salazar

16/04/2015 às 08:00

Santos, SP



O Santos se planejou, apostou e se deu bem. Mesmo com o desgaste de ter de enfrentar o Londrina nesta quarta-feira após não ter conseguido eliminar o time paranaense no primeiro confronto válido pela primeira fase da Copa do Brasil, o técnico Marcelo Fernandes resolveu poupar sete titulares da viagem para São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo, e mesmo assim voltou para a Baixada Santista com mais uma vitória e a classificação garantida.


“Conseguimos segurar alguns jogadores que tinham possibilidade de lesão e provamos mais do que nunca que o grupo do Santos é muito importante e muito forte. É uma coisa que eu ressalto desde que assumi, que sempre confiei nesses jogadores”, comentou o treinador.


Na terça-feira, véspera do duelo contra o Tubarão, Fernandes chegou a fechar o treino no CT Rei Pelé para ter mais privacidade e definir a melhor formação. No fim, resolveu poupar Vitor Ferraz, David Braz, Chiquinho, Renato, Robinho e Ricardo Oliveira. Geuvânio chegou a ser utilizado, mas entrou no decorrer do segundo tempo.


“Isso ajuda demais, foi o planejamento. Trouxe o Leandrinho e o Geuvânio para ver se até a hora do jogo eu conseguia pôr para sair jogando, infelizmente não deu, estava arriscado. É isso aí, planejamento, futebol não é só dentro do campo, tem um pessoal por trás ali, da fisiologia, da parte física, parte médica, que é importantíssimo para a gente, para dar essa certeza de escalar”, explicou.

Marcelo Fernandes poupou alguns titulares na quarta-feira e mesmo assim avançou
Marcelo Fernandes poupou alguns titulares na quarta-feira e mesmo assim avançou - Credito: Ivan Storti/Santos FC
Agora, a cabeça de todo santista está voltada exclusivamente para o clássico contra o São Paulo, pela semifinal do Campeonato Paulista. E apesar de o Tricolor do Morumbi ter jogado uma partida desgastante, tanto fisicamente quanto psicologicamente, nesta quarta, no Uruguai, o comandante alvinegro entende que as duas equipes chegam em condições iguais para o San-São deste domingo.


“Não tem vantagem nenhuma. A vantagem nossa foi poder ter descansado alguns jogadores, mas não quer dizer que o São Paulo vai chegar lá cansado, não tem nada a ver. É um clássico, o São Paulo é uma grande equipe, bem orientada, o Santos está precavido e uma das precauções era descansar nossos jogadores. Conseguimos, mas sabemos que domingo não tem essa de favorito”, avisou.


Como o Paulistão não prevê jogo de volta, nem mesmo a vantagem do empate para o clube que somou mais pontos na primeira fase, o único benefício do Peixe diante do rival da capital será o fato de poder atuar em seu território, com o apoio da sua torcida. O empate leva a decisão para os pênaltis e, por conta de tudo isso, Marcelo Fernandes fez questão de convocar o torcedor santista para exercer muita pressão nos são-paulinos.


“Vamos jogar em casa e, mais uma vez, peço para o torcedor invadir a Vila Belmiro, fazer uma grande festa, porque nós vamos precisar muito, enfrentaremos uma grande equipe”, encerrou.


Dúvida - O zagueiro Gustavo Henrique sentiu o músculo posterior da coxa esquerda logo no primeiro lance da partida desta quarta-feira, que terminou com a vitória do Peixe por 1 a 0 em cima do Londrina, e precisou ser substituído por Paulo Ricardo.


O defensor, que reconquistou a vaga de titular recentemente, vai passar por um exame de ressonância magnética nesta segunda-feira para saber se houve lesão ou não e se estará apto a encarar o São Paulo no domingo.


Na jogada que resultou em todo este problema, Gustavo Henrique deu um carrinho para tentar tirar a bola do atacante do time paranaense, mas chegou atrasado. Levou o cartão amarelo e, no mesmo instante, pediu para sair, já com a mão na coxa.

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