“Eu acredito muito em ciclos e trabalho. Espero que, cada vez mais, os treinadores consigam ter ciclos maiores, mas nós não dominamos o tempo. Volto a dizer: tivemos um Campeonato Brasileiro com 38 rodadas, entregamos uma (vaga na) Libertadores de maneira direta, sem passar pelas qualificações, o que não é fácil. E para o cenário que se colocava, com risco de rebaixamento, nós entregamos um quinto lugar. Não dominamos o tempo, tem situações que vão ficando insustentáveis, e o treinador é o que tem menos a condição de tomar as decisões. Ele faz parte da instituição e quando se tem troca, tem troca”, iniciou.
“O importante é que o clube consiga desenvolver e melhorar. Fiquei feliz de fazer parte desse ciclo de trabalho, conseguindo colocar o Corinthians na Libertadores, devolvendo o clube à grandeza dele de disputar dessa forma. Fizemos, era o momento de sair, saímos. No Brasileiro fizemos um trabalho satisfatório, e o clube continua sua larga trajetória em competições internacionais”, complementou.
Na entrevista, Sylvinho, que está sem clube desde que deixou o comando do Alvinegro, falou sobre outros assuntos, como o calendário do futebol brasileiro, estudos na área do futebol, entre outros.
Sylvinho foi demitido na derrota, de virada, para o Santos, em fevereiro deste ano, na Neo Química Arena, ainda pelo Campeonato Paulista. A diretoria, então, contratou o técnico português Vítor Pereira, que ainda não viu uma derrota dentro de casa desde então.
O atual Corinthians, que venceu o Atlético-MG neste domingo, é o segundo colocado no Campeonato Brasileiro e disputa as quartas de final da Libertadores e da Copa do Brasil.
