“Foi muito trabalho duro, disciplina. Eles defendem muito o Quênia. Eles ouvem o hino nacional nos treinamentos, estão sempre com isso na cabeça. Quero agradecer à torcida brasileira, estou buscando mais evolução, acredito no meu potencial e vamos colher frutos lá na frente”, disse Daniel.
Em 2019, o atleta terminou a São Silvestre na 11ª colocação, cravando 46min32s. Nesta sexta-feira, além do segundo lugar no pódio, Daniel Nascimento cruzou a linha de chegada em 45min09s, confirmando sua esperada evolução após um “estágio” com os quenianos.
"Eu estou mostrando que é possível. Vou continuar trabalhando duro com eles, evoluindo, ainda mais que tenho 23 anos. Na ultima edição eu estava retornando para o esporte havia seis meses. Agora consegui cumprir a promessa de colocar o Brasil no pódio. Agora é buscar vencer a São Silvestre", prosseguiu.
O mês de dezembro, de fato, foi especial para Daniel Nascimento. Além de ter conquistado o vice-campeonato da São Silvestre, o brasileiro também conquistou a segunda melhor marca de um fundista brasileiro na história ao disputar a Maratona de Valência, na Espanha.
"Dia 5 de dezembro acabei vencendo a Maratona de Valência, consegui a melhor marca de todos os tempos. A primeira era do Ronaldo da Costa, 2h06min05s, o único recordista mundial de atletismo que o Brasil tem, eu consegui 2h06min11s, os meninos falaram que era impossível eu chegar bem descansado para a São Silvestre, mas cheguei", concluiu.
