Quatro jogadores do Sampdoria e três da Fiorentina testam positivo para covid-19
Por AFP
07/05/2020 às 19:20 • Atualizado: 07/05/2020 às 19:29
São Paulo, SP
"Nos testes feitos pelos jogadores, houve três novos casos para a covid-19 e uma recaída foi detectada", comunicou o Sampdoria, sem detalhar os nomes.
Cinco jogadores do Sampdoria (Omar Colley, Albin Ekdal, Morten Thorsby, Antonio La Gumina, Manolo Gabbiadini) tinham antes testado positivo para o coronavírus, assim como o médico do clube.
Também nesta quinta, "depois das análises realizadas em laboratório na terça", a Fiorentina anunciou que "três jogadores e três membros do corpo técnico-sanitário" testaram positivo para a covid-19, sem mencionar nomes.
O clube toscano colocou em prática, conforme o protocolo oficial, as pessoas identificadas em isolamento.
Três jogadores da Fiorentina (Patrick Cutrone, Germán Pezzella, Dusan Vlahovic) testaram positivo para o coronavírus em março, mas depois foram considerados curados.
O resto da equipe fará testes na próxima sexta-feira, informou a Fiorentina.
Outro clube italiano da Série A, o Torino, anunciou na última quarta que um dos seus jogadores havia testado positivo para a doença, sem informar a identidade dele.
O futebol italiano, interrompido desde o último 10 de março por causa da pandemia, esforça-se para retornar às atividades em junho, ainda que o ministro dos Esportes na Itália tenha dito que no momento "é impossível fixar uma data" para a volta da Série A.
Os jogadores foram autorizados a retomar o treinamento individual a partir desta semana, mas precisam esperar até 18 de maio, no mínimo, para poderem treinar em grupo.
A Federação Italiana de Futebol (FIGC) se reuniu nesta quinta com o Comitê Técnico e Científico do governo para discutir o protocolo médico em vista do retorno ao treinamento da equipe.
O ministro do Esporte, Vincenzo Spadafora, disse após a reunião que estava "otimista" com o treinamento coletivo de 18 de maio.
"Houve uma reunião muito importante e muito profunda com inúmeras perguntas de médicos e cientistas à FIGC", disse Spadafora no Facebook.
"Agora, o Comitê, com base nas informações obtidas, vai definir sua própria avaliação, que será enviada ao Ministério da Saúde", afirmou.