Uma nova audição foi marcada para o dia 29 de agosto, às 14h30 (de Brasília) e terá a presença da Procuradoria e da Defensoria do Estado, segundo decisão do juiz Múcio Borges, conciliador do caso. Foi o quarto encontro realizado para debater o problema e a solução ainda parece distante.
O MPT está pedindo o bloqueio de bens do clube - congelamento de R$ 100 milhões - para garantir as indenizações das dez vítimas e dos demais feridos no incêndio ocorrido do último dia 8 de fevereiro, nas dependências do CT do Ninho do Urubu. A expectativa do Ministério Público é de que os representantes do Flamengo tragam uma proposta, o que ainda não aconteceu nos encontros anteriores.
Em entrevista coletiva, após a audiência, Múcio Borges disse que a negociação é difícil e que a conciliação é a forma mais rápida para resolver uma questão que pode se arrastar por muitos anos. Ele explicou que o clube fez alguns acordos individuais com parentes das vítimas, o que torna a questão ainda mais complicada, porque a justiça ainda não sabe quando o Rubro-Negro vai pagar de indenização.
"A partir do momento que tivermos conhecimento desse valor, talvez o Flamengo possa usar como parâmetro para outras famílias", comentou a autoridade.