Apesar do bom momento e do respaldo da torcida, Urso não esconde que a maratona de jogos tem lhe trazido dificuldades. Em 40 dias, o jogador de 30 anos fez nove jogos, o que dá uma média inferior a um jogo a cada 5 dias.
“Muitos jogadores sentiram o cansaço durante a partida. Eu mesmo não tinha tantos jogos na China, lá não tinha jogos de domingo e quarta, os jogos eram sempre nos finais de semana, tinha um tempo de recuperação. Estou tentando o máximo possível me adaptar”, admitiu.
“Estou aqui há dois meses e mesmo assim estou sentindo um pouco do cansaço, porém, tenho pessoas que estão me ajudando a me manter forte. Para a gente é muito importante que o jogo seja no domingo, pelo desgaste, ainda mais porque o Santos tem um jogo a mais de descanso”.
Não bastasse a falta do tempo ideal de descanso, os recentes sofrimentos do Corinthians para alcançar seus objetivos desgastam ainda mais os atletas. Contra Avenida-RS e Ferroviária, por exemplo, o Timão precisou se expor atrás do resultado e, em ambos os casos, Fábio Carille optou por sacar Ralf e deixar Urso mais isolado na responsabilidade de equilibrar o meio-campo.
“Já fiz bastante esse primeiro volante. Quando ainda jogava no Coritiba eu fazia mais essa função, depois que eu fui saindo. Para mim não é novidade, não. Durante o jogo eu até comentei com o Ralf que achava que isso ia acontecer”, contou.
Agora o desafio é contra o Santos, time que tem um título Estadual a mais que o Corinthians na década. Domingo, o primeiro embate acontece na Arena.
“A minha ideia é que a gente iguale isso agora. Caso a gente passe a gente vai enfrentar mais um clássico. Então, vamos com os pés no chão buscar essa classificação”, concluiu.