Apesar da necessidade da vitória, os donos da casa sofreram mais do que se imaginava diante do time colombiano. O jogo era lá e cá. Se o Boca quase marcou com Pavón aos 16 minutos, no contra-ataque Hernández deu um susto da torcida local. Rossi salvou.
O alívio dos xeneizes só surgiu ais 27, quando Pavón, sempre ele, resolveu fazer tudo sozinho e concluiu sem chances para o goleiro Viera. Boa na rede e muita comemoração, à lá qualquer equipe argentina.
Antes do intervalo, o Junior Barranquilla teve mais uma chance de ouro, mas Gutiérrez, completamente livre, desperdiçou de dentro da área. Além de tudo, o Boca parecia estar com sorte nessa noite.
A etapa final não mudou de panorama. Apesar da vantagem, o Boca seguiu sofrendo para conter as ações dos visitantes, quando um pênalti aos 20 minutos sofrido em cima de Ábila poderia tranquilizar a situação. O problema é que o ex-centroavante do Cruzeiro isolou na cobrança.
Dessa forma, o jogo seguiu emocionante até os minutos finais. A torcida teve papel fundamental para sustentar o Boca Juniors em meio a uma pressão incomum em seu território. E assim a festa só ficou completa depois do apito final.
Agora com quatro pontos, dois a menos que o Palmeiras, o Boca ao menos chega para o confronto da terceira rodada, justamente contra os paulistas, de olho em uma briga direta pela liderança do grupo 8 da Copa Libertadores da América. Alianza Lima, com um ponto, e Junior Barranquilla, zerado, também duelam no Peru de olho em uma sobrevivência.