Campeão em 2015, Biwott quer "manter legado" na São Silvestre deste ano - Gazeta Esportiva
Campeão em 2015, Biwott quer "manter legado" na São Silvestre deste ano

Campeão em 2015, Biwott quer "manter legado" na São Silvestre deste ano

Gazeta Esportiva

Por Lucas Sarti*

29/12/2017 às 16:17

São Paulo, SP

O queniano Stanley Biwott já gravou seu nome na seleta galeria de campeões da Corrida Internacional de São Silvestre. O experiente atleta de 31 anos ficou com a medalha de ouro na edição de 2015, e volta a competir em solo paulista em busca da manutenção de seu legado.

"Neste ano, quero defender o título que possuo. Sei que é uma corrida de 15 km, de tiro curto, e não uma maratona, que é o que estou mais acostumado. Terei muitos adversários difíceis pela frente, muitos brasileiros bons neste ano, bem fortes. O Giovani vai estar lá, também tem o Lonyangata, que é do meu país, o Quênia. Não será uma corrida fácil, mas estou preparado para fazer o meu melhor e defender o meu legado", disse Stanley Biwott em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, durante evento realizado na capital de São Paulo, nesta sexta-feira.

Stanley Biwott durante entrevista coletiva dos participantes da 93ª Corrida Internacional de São Silvestre (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


No ano que sagrou-se vencedor da maior corrida de rua da América Latina, Stanley Biwott também venceu a tradicional Maratona de Nova York, e teve os principais resultados de sua carreira - em 2012, venceu a Maratona de Paris. Agora, o atleta do Quênia volta a competir pela glória. Mas, para isso, terá de desbancar nomes importantes do circuito internacional, como seu compatriota Paul Lonyangata e o etíope Dawit Admasu.

"No esporte, todos podem vencer. Quem está aqui quer vencer, quer chegar na frente. Temos um bom time, todo mundo está preparado para dar seu melhor", comentou o queniano.

Por já estar familiarizado com a prova, Stanley Biwott espera que sua experiência em solo paulista seja um diferencial neste domingo. Em 2015, aos 29 anos, Biwott cruzou a linha de chegada com o tempo de 44min31s, apenas três segundos a menos que Leul Aleme, etíope que venceu a prova em 2016.




"Eu já corri aqui, sei como é duro correr no Brasil, mas estou acostumado com o estilo", afirmou o atleta, antes de acrescentar: "Quero defender meu legado no Brasil. Gosto de correr aqui".

Acostumado a percorrer provas com distâncias maiores que a São Silvestre, Stanley afirmou que realizou algumas mudanças em seus treinos diários para a participação na maior corrida de rua da América Latina.

"Estou bem fisicamente. Treinei muito forte porque sei que é uma prova rápida e bem dura, então mudei um pouco minha rotina", contou.

Um dos corredores mais carismáticos da prova, Biwott até se aventurou em falar algumas palavras em português. "Conheço a palavra 'amigos", disse. Quando questionado se conhecia a palavra 'campeão', Stanley, com muito bom-humor, respondeu: "Campeão é ser o mais veloz, o melhor da corrida".

A largada da 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre acontece às 8h20 (de Brasília), neste domingo, dia 31 de dezembro. Os atletas saem da Avenida Paulista, na altura da Rua Augusta, e cruzam a linha de chegada posicionada em frente a Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista.

* Especial para a Gazeta Esportiva

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