Foi o caso de Paul Pogba, do Manchester United, Geoffrey Kondogbia, do Valencia, Cédric Bakambu, do Villarreal, Cheick Doukouré, do Levante, e Souleymane Diarra, do Lens. Os jogadores, em sua maioria de origem africana, não somente fizeram o sinal após marcarem gols pelos seus times, como também se manifestaram nas redes sociais após as partidas.
"Ao mesmo tempo em que estou muito feliz de voltar a jogar, minhas orações vão a todos aqueles que estão sofrendo com a escravidão na Líbia. Que Alá esteja ao lado de você e que essa crueldade acabe", escreveu Pogba em um de seus perfis, depois de anotar um dos quatro tentos que garantiram a vitória dos Diabos Vermelhos sobre o Newcastle, pelo Campeonato Inglês.
3 puntos ! Gracias Dios 🙏🏿 #larebellionestenmarche
Apoyo a las personas explotadas en Libia #Libertad pic.twitter.com/q1ysZJy03v
— Geoffrey Kondogbia (@Geo_Kondogbia) 19 de novembro de 2017
O também francês Kondogbia, manifestou seu apoio após marcar um dos gols do triunfo do Valência sobre o Espanyol pelo Campeonato Espanhol, por 2 a 0, inclusive vestindo uma camiseta, por debaixo do uniforme, que levava a frase "Futebol a parte, não estou à venda". O congolês Bakambu, que fez dois na vitória do Villarreal sobre o Astana, pela Liga Europa, também mostrou sua indignação.
Fuck slavery. pic.twitter.com/KIVtTxFyRs
— Cédric Bakambu (@Bakambu17) 23 de novembro de 2017
Um vídeo divulgado pela CNN, no último dia 14, mostra um leilão ocorrido na Líbia em que imigrantes, negros, são vendidos como escravos para compradores do norte da África. Destinados ao trabalho braçal, são negociados por um valor próximo a 400 dólares cada (quase R$ 1.300). Nigéria, Níger, Etiópia, Eritreia e Sudão, são outros países em que imigrantes que não conseguem atravessar o Mar Mediterrâneo para chegar a Europa são capturados por traficantes e, posteriormente, colocados à venda.