“No momento da solidariedade somos capazes de tudo e em meios a muitas ideias, uma delas foi essa - nos próximos três anos não ter rebaixamento. Essa é uma ideia muito solidária, mas vai contra o fundamento do Campeonato Brasileiro de ascensão e descenso. O mais interessante é que a Chapecoense não aceitou, não quis ser café com leite e nós gostamos muito dessa posição porque não suscitou um debate sobre isso”, afirmou o secretário em entrevista ao Sportv.
Neste domingo, após o adiamento de uma semana, o Campeonato Brasileiro será encerrado com a rodada quase completa, já que a partida entre Chapecoense e Atlético-MG terá um W.O. duplo das equipes. Walter Feldmann destacou as homenagens à Chape e lembrou o apoio que a CBF está prestando ao clube e as famílias das vítimas.
“O fundamental nesse momento é completar a última rodada do Brasileirão. Deixando claro que a Chapecoense, nesse período todo, deve ser tudo em homenagem a ela. O chamado minuto de silêncio e todo o visual que represente o momento que estamos vivendo. Aqui na CBF estamos de luto, usando faixas pretas. Com todo o apoio que a CBF está dando – R$ 5 milhões, o amistoso, o seguro de vida para as famílias terem um mínimo de tranquilidade - nós vamos gerando uma solidariedade que talvez poucas vezes tivemos no futebol nacional”, concluiu.
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Com previsão para o dia 22 de janeiro, a Seleção Brasileira deverá fazer um amistoso contra a Colômbia, no Maracanã, com toda a renda da partida sendo destinada às famílias das vítimas.
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