Alessandro diz confiar em Oswaldo, mas não banca treinador para 2017 - Gazeta Esportiva
Alessandro diz confiar em Oswaldo, mas não banca treinador para 2017

Alessandro diz confiar em Oswaldo, mas não banca treinador para 2017

Gazeta Esportiva

Por Redação

17/11/2016 às 17:22

São Paulo, SP

Alessandro cuida do planejamento da equipe para 2017 (Foto: Djalma Vassao/Gazeta Press)
Alessandro cuida do planejamento da equipe para 2017 (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


O gerente de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes, se esquivou ao ser perguntado se Oswaldo de Oliveira será o técnico da equipe para o ano que vem. Apesar de exaltar a capacidade do treinador e minimizar as críticas com pouco mais de um mês de trabalho, ele não assegurou a permanência do comandante após o término do Campeonato Brasileiro deste ano.

"No fundo, não é uma resposta que precisa ser dada nesse momento (permanência em 2017). Você precisa acreditar. Eu acredito no potencial não só do Oswaldo, mas de todo o corpo técnico que está no clube. Eu preciso avaliar o que está sendo feito aqui, a produção diária", comentou o dirigente, em entrevista à Rádio Transamérica, afirmando aprovar os treinamentos ministrados para o grupo de atletas.

"Se isso não está sendo transformado em resultado, tenho de ter convicção do que vejo no dia a dia. Confio demais no trabalho do Oswaldo, espero que ele cada vez mais possa evoluir com os atletas. Tem de estar convicto com o trabalho dele e suportar toda ou qualquer pressão quando os resultados não aparecerem", continuou o ex-lateral direito.

Ciente da pressão exercida pela torcida após o empate por 1 a 1 com o Figueirense, na casa do adversário, quarta-feira, quando alguns torcedores cercaram o ônibus na saída do estádio Orlando Scarpelli e, depois, um aficionado reclamou bastante de Oswaldo no desembarque da equipe em Cumbica, Alessandro pediu mais paciência à Fiel.

"Nem sempre as forças vão nesse sentido, mas é assim que tem de ser. A pressão quando não tem resultado vai acontecer, mas se você for forte o suficiente para suportar isso pode colher frutos lá na frente. Não é uma pressão simples assim", observou, reconhecendo ainda que a saída de Cristóvão Borges e a retirada de Fábio Carille do comando podem ter sido medidas apressadas..

"É muito complicado avaliar o trabalho do Cristóvão pelos três meses que ficou, o do Carille, e muito mais o do Oswaldo. Seria desumano da minha parte ponderar quem foi melhor. Eles tiveram controle do trabalho durante pouquíssimo tempo, não consigo olhar um resultado tão favorável nesse curto período. Não vejo alcançar resultado tão rápido em cinco, seis meses", concluiu.

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