Fagner celebra 10 anos de sua estreia, mas não sabe se fica em 2017 - Gazeta Esportiva
Fagner celebra 10 anos de sua estreia, mas não sabe se fica em 2017

Fagner celebra 10 anos de sua estreia, mas não sabe se fica em 2017

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

02/11/2016 às 12:25 • Atualizado: 02/11/2016 às 13:46

São Paulo, SP

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Fagner recebeu do filho Henrique, 6 anos, a camiseta comemorativa (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


O lateral direito Fagner recebeu das mãos do seu próprio filho, nesta quarta-feira, uma camisa em homenagem aos 10 anos de sua estreia como jogador profissional no Corinthians, contra o Fortaleza, no Campeonato Brasileiro de 2006, mas não garantiu sua permanência no clube para o próximo ano. Principal referência da equipe e único atleta convocado para a Seleção Brasileira nos últimos meses, ele se esquivou ao ser questionado sobre seu futuro no Timão.

"Olha, agora você me pegou", respondeu o defensor ao ser questionado se já havia feito a rematrícula de Henrique, seu filho de 6 anos, na escola paulistana em que ele estuda. "Já é época, né? Mas é minha mulher que está cuidando disso tudo. Não sei se já fizeram a rematrícula. Nem se vão fazer (risos)", avaliou o camisa 23, um dos poucos titulares remanescentes do título brasileiro do ano passado.

Sem querer polemizar sobre uma possível saída, Fagner preferiu exaltar o fato de poder celebrar a marca no mesmo clube que lhe deu a oportunidade de tornar-se atleta profissional. Seu primeiro jogo pelo alvinegro se deu no dia 1º de novembro de 2006, quando os estão comandados de Emerson Leão golearam o Fortaleza por 4 a 0, fora de casa, e iniciaram uma reação na competição. Na ocasião, Renato, Roger, César e Wilson foram os responsáveis pelos gols.



"Sem dúvida, a começar por ser um grande clube, tem que deixar seu nome marcado na história. Você só marca o nome aqui quando traz títulos. Quando eu subi ao profissional a gente viveu uma fase de briga para não cair, superamos e nos demos bem. É gostoso estar num clube grande, ser competitivo, faz com que o jogador sempre queira algo mais", avaliou jogador, relembrando seus primeiros passos como atleta do clube,

"Acho que os momentos que mais me marcaram no começo foram quando eu tinha 10, 11 anos, atravessava a cidade para treinar. Meu pai foi corajoso de deixar e eu sempre acreditei que conseguiria chegar onde eu cheguei. Essas coisas marcam. Já como profissional, poder ser campeão no clube que me revelou, comemorar o título com meus filhos, isso foi muito marcante", observou, incluindo  a taça do Brasileiro do ano passado no "memorial".

Assegurando estar tranquilo no clube, apesar da incerteza sobre o futuro, ele ainda fez questão de filosofar sobre o que o levou a construir essa trajetória. "É relativo, não podemos ter só sorte na vida, acredito que tem muitos outros fatores também, mas eu me sinto um privilegiado por ter 10 anos de carreira, estar num clube como o Corinthians, ser jogador de Seleção. Me sinto um privilegiado por tudo isso", avaliou.

Contente por poder atuar no clássico de sábado, contra o São Paulo, no Morumbi, um dia antes de se apresentar à Seleção, Fagner ainda deixou claro que se enxerga como um líder do atual elenco, aproveitando os anos de clube para ajudar os companheiros.

"Sem dúvida, acho que você passa uma maturidade natural, as experiências que eu tive dentro do futebol me proporcionaram chegar com uma cabeça boa. Isso faz com que você sempre esteja se cobrando, vendo onde você pode melhorar", encerrou  o defensor corintiano.

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