Marlone deve jogar e abre disputa entre Romero e Marquinhos Gabriel
Por Helder Júnior
18/10/2016 às 19:17 • Atualizado: 18/10/2016 às 19:27
São Paulo, SP
“Para amanhã, alguém vai ser substituído”, deixou escapar Oswaldo, negando que a concorrência no setor ofensivo seja prejudicial. “Isso é natural. Não existe essa questão. Jogamos tantas vezes que é compreensível que haja uma alternância no time em determinado momento.”
Se a escalação de Marlone for confirmada, Romero ou Marquinhos Gabriel perderá espaço entre os titulares. O atacante paraguaio teve atuação elogiada na vitória por 2 a 0 sobre o América-MG, em que o armador cumpriu suspensão automática, e reúne boas chances de jogar também contra o Cruzeiro.
Oswaldo, no entanto, optou pelo mistério quando questionado sobre a disputa entre Romero e Marquinhos. “Temos vários jogadores com características parecidas, que podem ser utilizados em várias posições. Não há uma dupla brigando por uma posição. Há um grupo de sete ou oito atletas que podem ocupar quatro ou cinco posições. Não ousaria determinar a disputa de uma dupla”, desconversou.
Já Marlone está em alta com o comandante. “Ele viajará com a gente. Sofreu uma pancada forte no pé, e a gente só teve dois dias de recuperação em relação ao último jogo, então preferimos poupá-lo do treinamento. É um dos jogadores que mais vêm atuando”, apontou Oswaldo de Oliveira.
Pênaltis
Além de ter perdido o treinamento em que Oswaldo esboçou a escalação corintiana para o jogo contra o Cruzeiro, Marlone também não participou de um exercício de cobranças de pênalti. A classificação para as semifinais da Copa do Brasil será definida dessa forma em caso de vitória cruzeirense por 2 a 1.
Oswaldo tentou simular ao máximo uma disputa de penalidades, inclusive deixando os seus jogadores alinhados no meio-campo. Cada um deles teve apenas uma oportunidade para chutar da marca da cal – o goleiro Walter, os zagueiros Balbuena e Pedro Henrique, o meia Marquinhos Gabriel e o atacante Romero desperdiçaram.
“Vou contar uma historinha”, sorriu Oswaldo. “Na quartas de final da Libertadores de 1999, eu tinha outra maneira de treinar pênaltis. Todos batiam. Quem fizesse o gol permanecia. Quem perdesse saía. Naquela oportunidade, o Dinei converteu 17 pênaltis consecutivos contra grandes goleiros, como Dida, Maurício, Nei, Renato e Yamada. Aí, na hora do jogo, ele perdeu. A gente brinca sobre isso até hoje. Então, passei a treinar dessa forma, dando a responsabilidade de o jogador ter só uma cobrança, com uma situação de que ao menos vai se lembrar na hora do jogo”, completou.
