Com a lesão de Lionel Messi, sobrou para Paulo Dybala a missão de substituir o maior jogador da atualidade na seleção da Argentina. Apesar de estar preparado para assumir a responsabilidade, o atacante de 22 anos deixou claro que a tarefa será difícil e já evitou comparações.
“Vou jogar na posição dele, mas não vou ser ele. Jogar como Messi é impossível”, afirmou o jogador da Juventus ao programa 90 minutos, da Fox Sports.
Dybala tentará, também, encontrar a redenção depois de uma estreia traumática. Apesar da vitória argentina por 1 a 0, com gol de Messi, o centroavante recebeu o cartão vermelho aos 45 minutos do primeiro tempo, após entrada dura em Corujo. Na ocasião, o jovem talento saiu chorando de campo. “Meu mundo caiu quando me expulsaram na estreia como titular da seleção argentina, porque tenho uma média de dois cartões amarelos por ano”, contou.
Nesta quinta-feira, a alviceleste entra em campo às 23h15 (de Brasília) contra o Peru, pela nona rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. Novamente sem contar com o camisa 10, que sofreu uma distensão na virilha direita com a camisa do Barcelona, durante o jogo contra o Atlético de Madrid, pelo Campeonato Espanhol, o ataque do técnico Edgardo Bauza terá em Dybala, Higuaín, Di María, Pratto e Aguero a esperança de manter a boa campanha.
Por último, o argentino, que vem ganhando muita visibilidade no futebol mundial, afirmou que não pretende deixar Turim num futuro próximo. “Não, não falei com Messi sobre a possibilidade de jogar no Barcelona. E ninguém do Barça falou comigo, nem com meu representante. É um dos clubes mais importantes do mundo, mas eu também estou em um dos melhores. A Juventus jogou a final da Liga dos Campeões há dois anos, estou muito bem e não tenho porque pensar em ir para outro lugar”, finalizou.
