Rodada do PlayFC Paz nas Escolas tem jogos duros e goleiro salvador - Gazeta Esportiva
Rodada do PlayFC Paz nas Escolas tem jogos duros e goleiro salvador

Rodada do PlayFC Paz nas Escolas tem jogos duros e goleiro salvador

Gazeta Esportiva

Por Redação

04/09/2016 às 19:47

São Paulo, SP

(Foto: Divulgação)
Rodada classificatória é marcada por jogos duros e grande goleada (Foto: Divulgação)


Este domingo marcou mais uma rodada da fase classificatória do PlayFC Paz nas Escolas. A primeira fase termina no domingo que vem, com os colégios que fizeram apenas dois jogos fechando esta etapa do torneio.

O dia começou com dois grandes jogos na categoria 15 a 17 anos masculino, com equipes que certamente brigarão até o final pelo título da competição. Na quadra G10, o Sagrado Coração de Jesus, com uma equipe bastante qualificada, bateu o bom Guarapiranga por 2 x 0. Um jogo parelho e de alto nível técnico, decidido apenas no segundo tempo.

Na outra partida, o Amorim Tatuapé bateu o Fenix Santa Paula por 5 x 1. Apesar do resultado elástico, o jogo também teve um bom nível técnico e bastante disputa, mas com poucas faltas. Destaque para os atletas Matheus e Lucas do colégio Amorim, autores de dois gols cada.

O show de gols do terceiro dia de PlayFC Paz nas Escolas, por enquanto, ficou a cargo do colégio Augusto Laranja, categoria 11-12 masculino, que venceu o Emília Ferreira por 15 x 0. Pedro Henrique foi o artilheiro do jogo anotando 4 gols para a equipe vencedora. O dia segue, e certamente teremos mais goleadas, jogões e muita história pra contar.

(Foto: Divulgação)
Victor Barbosa ajudou seu time a sair com a vitória (Foto: Divulgação)


Goleiro salvador - Tem algumas posições dentro de um campo de futebol que são mais polêmicas do que outras. É o caso dos goleiros, que de acordo com alguns “estudiosos” do futebol, nem grama nasce onde eles jogam. Até uniforme diferente dos outros integrantes do time eles usam. São figuras únicas realmente. E se o goleiro da sua escola usar óculos? Certamente a cobrança em cima dele será dobrada.

Não é o que acontece com Victor Barbosa, goleiro do colégio Santa Bárbara e que usa óculos por conta de uma miopia de grau 4. A história dele não é diferente do que a da maioria dos goleiros, mas o estilo e o reflexo chamam a atenção. “Comecei a jogar no gol, pois era ruim demais na linha. Joguei a primeira vez e nunca mais larguei o gol”, relembra Victor.

No jogo dos Santa Bárbaras, o de Pirituba, time de Victor, venceu por 4 x 2 e o goleiro foi um dos destaques, pela colocação, reflexo, e orientação. O jogador, que utiliza um óculos semelhante ao de motocross para que não haja problemas, comentou sobre a situação inusitada. “Meu pai se cansou de gastar dinheiro com tantos óculos quebrados a cada jogo disputado, e foi atrás dessa proteção, igual à dos jogadores de basquete americano. Resolveu o problema”, contou o garoto.

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O ex-tenista Flávio Saretta foi acompanhar seu filho (Foto: Divulgação)


Prestigiados - Os jovens também foram presenteados neste domingo com a presença de Flávio Saretta, que foi um dos grandes nomes do tênis brasileiro durante o período em que estava em atividade. Iniciou sua carreira profissional em 1998 e jogou até 2009, quando decidiu pendurar a raquete. Hoje é comentarista em um canal de TV a cabo e participa de programas de rádio falando sobre tênis e outras modalidades.

Fora isso, Saretta é pai, e segundo o ditado, “não basta ser pai, tem que participar”. Seguindo à risca o ditado, Saretta acompanhava atento o jogo do filho Felipe nas quadras do Playball Pompéia, durante o PlayFc Paz nas Escolas. “Estou nervoso, mais do que quando jogava, e quando jogava eu ficava muito nervoso”, ressaltou Saretta.

Ao contrário do que muitos podem prever, Saretta não incentiva o filho a ser profissional como ele foi, apenas quer que o filho se divirta. “Não queria que meu filho jogasse tênis, não queria que ele passasse o que eu passei. É muito sacrificante, além do esforço físico, passar aniversário e natal sozinho em avião, longe da família é duro demais”, avaliou o ex-tenista.

Mesmo com tudo o que passou, Saretta ressalta que o filho gosta demais do futebol e que passou a incentivar por conta da insistência do pequeno. “O moleque é pirado em futebol, fala que quer treinar futebol todo dia, levar a sério. Vamos ver até onde isso vai. Mas o importante é praticar esporte, aprender a perder, muito mais do que a ganhar”, lembra o pai, orgulhoso do pequeno que havia acabado de fazer o gol do empate para o colégio Pio XII.

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Numeração dos times chama a atenção (Foto: Divulgação)


Numeração inusitada - É muito comum ouvir dos mais velhos a seguinte frase: “sou da época em que os números nas camisas de um time de futebol iam do 1 ao 11”. A colocação sempre aparece quando se compara o futebol atual com os tempos românticos da modalidade ou se assiste os jogos nos dias de hoje e lá estão os números 77, 85, 90, 47. É quase impossível encontrar um time no futebol atual que utilize os números de 1 a 11.

A adoção da numeração fixa aqui no campeonato paulista começou em 1995, diferentemente do que acontece na Europa que adota essa prática já há bastante tempo. Não apenas para inscrever e diferenciar os jogadores, lá fora as ações de marketing são bastante utilizadas com os números das camisas dos atletas. A ideia é fidelizar determinado jogador ao número da camisa que veste, e assim chamar a atenção dos torcedores.

Aqui as ações de marketing envolvendo os grandes nomes que chegam aos clubes e seus números prediletos ainda engatinham, mas já são vários os exemplos. O número 11 de Romário no Vasco, que foi aposentado após o baixinho encerrar a carreira. O número 01 de Rogério Ceni no São Paulo, o número 77 de Marcelinho no Corinthians, alusão ao título paulista daquele ano, o 9 de Ronaldo também no Corinthians, o 87 de Diego Souza no Sport, ano do título brasileiro do clube pernambucano.

No PlayFC Paz nas Escolas não é diferente, basta rodar um pouquinho entre as quadras do Playball Pompeia e vai perceber que o mais normal entre as equipes é não ter os números de 1 a 11 estampados na camisa.

 

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