Destaque em 2014, Joziane elogia africanas e mira terceiro lugar - Gazeta Esportiva
Destaque em 2014, Joziane elogia africanas e mira terceiro lugar

Destaque em 2014, Joziane elogia africanas e mira terceiro lugar

Gazeta Esportiva

Por André Sender e Tomás Rosolino

30/12/2015 às 16:37 • Atualizado: 30/12/2015 às 16:37

São Paulo, SP

Joziane Cardoso foi a oitava colocada na edição de 2014 da prova (Fotos: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Joziane Cardoso foi a oitava colocada na edição de 2014 da prova (Fotos: Djalma Vassão/Gazeta Press)


A hegemonia das africanas na Corrida de São Silvestre já dura oito provas e ainda intimida qualquer um na hora de prometer desbancá-la. Ciente da força de suas adversárias, Joziane Cardoso, melhor brasileira na edição do ano passado, enumerou nesta quarta-feira três quenianas e uma etíope como as favoritas para o título. Reconhecendo ser difícil terminar na liderança, ele abre um sorriso ao ser questionada se um terceiro lugar ficaria de bom tamanho.

"Nossa, ficar em terceiro lugar seria um resultado realmente fantástico", disse ela à Gazeta Esportiva, em entrevista concedida em um hotel nos arredores da Avenida Paulista sem esconder a felicidade ao vislumbrar o feito, dando nomes a quem considera as principais postulantes ao título na 91ª edição da prova.

"A Natalia Sulle e a Gladys Kemboi estão bem. Tem a Mariane Kipchumba e a Yimer Ayalew também. Pretendo fazer uma boa prova e brigar para ficar entre as cinco", comentou, lembrando das duas primeiras na Volta da Pampulha (Sulle e Kemboi), no começo do mês, da campeã de 2012 (Kipchumba) e da atual dona da taça, Ayalew, única etíope do grupo. As outras são do Quênia.

Razoavelmente incomodada com a sequência de títulos das estrangeiras, ela afirma ter melhorado em relação ao último ano, quando ficou com a oitava colocação. "Treinei bem e espero fazer uma boa prova. Dá para dar uma melhorada, você vai aprendendo a cada ano que você corre. É um aprendizado, você vai se ajustando", analisou.

Aos 30 anos, Joziane ainda não se considera uma veterana do esporte, por isso acredita que dá para evoluir a cada temporada. Animada para a competição, ela revelou ter treinado durante dois meses especialmente para a performance desta quinta, classifica a São Silvestre como a principal prova de rua do país, principalmente pela repercussão e pela forte presença da torcida durante os 15km de percurso.

"É uma prova que tem mais visibilidade, sim, mas, como eu disse, além disso, é uma prova bonita de correr. As pessoas lembram muito da São Silvestre, o pessoal me pergunta 'você correu a São Silvestre? Nossa, que legal'", contou. "Ali na subida da Brigadeiro a torcida dá muita força para a gente, todo mundo fica empolgada. Vai ser legal, como sempre", observou.

Com largada na altura da rua Frei Caneca e chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, na Avenida Paulista, a Corrida Internacional de São Silvestre será realizada no dia 31 de dezembro, com o pelotão geral partindo às 9 horas (de Brasília), 20 minutos depois da elite feminina. Os etíopes Dawit Admasu e Ymer Ayalew são os atuais campeões.

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