O meia Paulo Henrique Ganso parece viver em uma constante fase de aprovação por parte dos críticos. Irregular em diversos momentos, ele ora é cotado para ser o camisa 10 da Seleção, ora para deixar o São Paulo como moeda de troca. Essa inconstância acabou sendo motivo de críticas do técnico Dunga, que justificou sua ausência das listas por ser um "camisa 10 que não marca". Ciente das palavras do treinador, Ganso fez questão de usar números para rebatê-lo.
"Na minha função, além de armar, tenho um bom número de desarmes. É só você pegar as estatísticas", disse o armador, que possui 52 desarmes no Campeonato Brasileiro de acordo com o Footstats, ocupando a quinta colocação no elenco são-paulino.
A participação de Ganso durante todo jogo foi exaltada inclusive pelo técnico Milton Cruz, que gostou de sua colaboração na pressão realizada na saída de bola do adversário. Para o técnico interino, o atleta tem evoluído bastante em comparação àquele que chegou ao Morumbi em setembro de 2012.
Naquela época, Ganso deixou o Santos como uma das maiores promessas do futebol brasileiro, mas nunca conseguiu cumprir essa meta. Ainda no cenário nacional, observa de longe Neymar, o grande companheiro na Baixada Santista, que está entre os três melhores do mundo na Bola de Ouro da Fifa, feito que rendeu muitos elogios do Maestro.
"Ele fez um ano muito bom, apesar de estar há pouco tempo na Europa. Fico muito feliz de ele estar enre os três melhores", avaliou o camisa 10, sem ver grandes chances de o título ficar com o Menino da Vila. "Não sei se ganha, porque tem Messi, Cristiano Ronaldo, fenômenos da bola como ele. Mas é bom ver ele tão bem assim", encerrou.
