COI confia na Iaaf e em cooperação russa para acabar com crise - Gazeta Esportiva
COI confia na Iaaf e em cooperação russa para acabar com crise

COI confia na Iaaf e em cooperação russa para acabar com crise

Gazeta Esportiva

Por Redação

11/11/2015 às 12:27 • Atualizado: 11/11/2015 às 12:30

São Paulo, SP

O presidente do COI, Thomas Bach (à esquerda), ao lado do líder russo Vladimir Putin, não imaginava uma crise desta proporção no atletismo do país (Foto: COI/ Divulgação0
O presidente do COI, Thomas Bach (à esquerda), ao lado do líder russo Vladimir Putin, não imaginava uma crise desta proporção no atletismo do país (Foto: COI/ Divulgação0


O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, confia que o novo mandatário da Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf), o britânico Sebastian Coe, fará o necessário para superar a crise irrompida após as acusações de omissão de casos de doping na Rússia, país que, no entendimento de Bach, vai cooperar na busca por soluções.

Após suspender o laboratório de análise de doping de Moscou, a Agência Mundial Antidoping (Wada) solicitou o banimento do atletismo russo dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O mandatário do COI, por sua vez, não é tão radical ao menos por enquanto.

Segundo Bach, se a federação russa, cuja sanção será estudada pela Iaaf ao final deste mês, “evoluir e garantir que seus atletas cumpram com as normas da Wada”, o país poderá participar das primeiras Olimpíadas na América do Sul.

Em declarações à TV3, da Nova Zelândia, Thomas Bach foi cauteloso em relação à possibilidade de os atletas russos não disputarem o Rio 2016. “Eu não vou especular sobre isso. Agora temos uma investigação”, disse o ex-esgrimista. Uma comissão independente da Wada recomendou a suspensão da federação russa de atletismo após encontrar provas de que dirigentes ocultaram casos positivos de doping. O presidente do COI pediu que “não se lancem suspeitas sobre os atletas limpos”.

“Estamos obviamente diante de um mal funcionamento em um país e, talvez, em uma federação internacional ao mesmo tempo, mas não podemos esquecer que a Wada, o COI e muitas federações criaram uma rede muito densa de medidas antidoping”, ponderou o dirigente alemão.

Bach reiterou que o COI vai redistribuir, se necessário, as medalhas olímpicas vencidas por atletas russos dopados e que banirá dos próximos Jogos “os dirigentes e treinadores que estiveram envolvidos”.

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