No último sábado, a Roma vinha encontrando dificuldades para furar o bloqueio imposto pelo Empoli, no Stadio Olimpico, em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Italiano. Isso até os dez minutos do segundo tempo, quando o bósnio Miralem Janic cobrou fata com perfeição, no ângulo e abriu caminho para a vitória da equipe da capital por 3 a 1.
Com mais uma pintura, o camisa 15 alcançou a marca de melhor batedor de faltas da Europa. Foi o terceiro gol do meia apenas neste início de temporada – a melhor marca de todas as cinco maiores ligas europeias (Campeonato Italiano, Inglês, Alemão, Francês e Espanhol).
Após converter a décima falta desde que chegou ao Stadio Olímpico, Pjanic revelou que o segredo de sua técnica vem dos tempos em que atuava na França, logo após ter se transferido do Metz para o Lyon que, à época, era a grande força da Ligue 1. Lá, o bósnio conheceu o brasileiro Juninho Pernambucano, a quem o meia diz ter se inspirado e aprendido a bater na bola com precisão.
“Meu professor foi o Juninho, mas as cobranças dele eram diferentes das minhas. Ele fazia a bola dançar no ar, igual as faltas do Pirlo”, disse o jogador de 25 anos.
“Eu sempre pratico as cobranças de falta no treino para melhorar a minha precisão. Eu nunca foco na trajetória da bola, porque assim posso acertar as cobranças de diferentes locais do campo”.
Desde que chegou à Série A, quatro anos atrás, somente Pirlo fez mais gols de falta que Pjanic no mesmo período, com o craque italiano tendo balançado as redes em 12 oportunidades, contra 10 do bósnio. Mesmo assim, o meia da Roma tem um aproveitamento melhor, visto que, quando Francesco Totti está em campo, Pjanic costuma deixar as cobranças para o veterano.
Neste ano, na cola de Pjanic estão o brasileiro Willian, do Chelsea, e Christian Eriksen, do Tottenham, que tem dois gols cada.
