Clubes se unem para contestar condições do refinanciamento das dívidas - Gazeta Esportiva
Clubes se unem para contestar condições do refinanciamento das dívidas

Clubes se unem para contestar condições do refinanciamento das dívidas

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/10/2015 às 12:43 • Atualizado: 06/10/2015 às 13:08

São Paulo, SP

Secretário Nacional de Futebol, Rogério Hamam deve divulgar regulamentações do Profut (Foto: Reproduçaõ/Twitter)
Secretário Nacional de Futebol, Rogério Hamam deve divulgar regulamentações do Profut (Foto: Reprodução/Twitter)


Em tempo de novas alianças na tentativa de buscar receitas e alternativas para a proclamada crise que vive o futebol brasileiro, como a Primeira Liga, cerca de 30 clubes – entre eles os principais do País – decidiram se unir para ir contra as condições impostas pelo Profut, programa de refinanciamento das dívidas dos clubes aprovado pelo Governo Federal. A lei já está em vigor, mas o decreto que regulamentará a aplicação deve vir à público nos próximos dias.

Dois encontros entre os clubes já aconteceram. O último, inclusive, teve como sede a Academia de Futebol, no Palmeiras, na última sexta-feira. O movimento, que se organiza de forma independente com relação à CBF, tem como principais protagonistas os departamentos jurídicos dos clubes. A reunião contou com a presença do Secretário Nacional de Futebol, Rogério Hamam, e do consultor jurídico do Ministério do Esporte, Pitágoras Dytz.

Os apontamentos do clube com relação às condições para o refinanciamento dizem respeito a diversos pontos contemplados pelo programa. A primeira das condições contrapostas foi a diminuição dos preços dos ingressos, assim como a não antecipação de receitas de TV e a diminuição dos déficits até 5% da renda bruta do clube até 2019. Outro questionamento reside nas eventuais sanções aos clubes que não arcarem com o pagamento dos impostos.

O último ponto de questionamento por parte dos clubes se refere ao direito dos jogadores rescindirem contrato a partir dos atrasos nos salários ou direitos de imagem. Na Justiça, já tramita uma medida que considera os ganhos com a imagem como um direito comercial e não trabalhista.

Além do Palmeiras, que sediou o último encontro, participam das discussões membros do Internacional, Atlético-PR, Cruzeiro, Bahia, Figueirense, Grêmio, São Paulo, Avaí, Coritiba, Fluminense, Corinthians, Vitória, Goiás, Ceará, Ponte Preta, Santos e outros de clubes de menor expressão.

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