Tite adia posicionamento sobre pênalti e estranha expulsão de Felipe
Por Helder Júnior
09/08/2015 às 19:10
São Paulo, SP
Tite tentou assistir ao lance em que o São Paulo reclamou de pênalti no clássico contra o Corinthians quando já estava no vestiário do Morumbi, com o 1 a 1 consumado no placar, no final da tarde deste domingo. Sem acesso à internet, não conseguiu acompanhar os melhores momentos da partida e evitou entrar na polêmica.
“Mas prometo que vou olhar depois e dar a minha opinião. Tal qual quando não vi contra o Santos, em que o pênalti foi a nosso favor e só me manifestei depois. Coerentemente, não quero me manifestar agora”, esquivou-se o comandante corintiano, referindo-se à derrota por 1 a 0 para o Santos em que Daniel Guedes tocou a bola com a mão dentro da área em um cruzamento de Uendel e não foi marcado o pênalti.
Desta vez, quem interceptou a bola com o braço foi o próprio Uendel, já nos acréscimos. O árbitro Leandro Vuaden considerou a jogada normal, apesar dos protestos inflamados dos jogadores e torcedores do São Paulo.
Antes, no entanto, Tite já havia se irritado com Vuaden. O profissional gaúcho mostrou o segundo cartão amarelo e consequentemente o vermelho para o zagueiro Felipe após uma suposta falta cometida no atacante argentino Ricky Centurión, aos 37 minutos do segundo tempo.
“Também quero ver o lance da expulsão do Felipe antes de falar. Mas tive dificuldades para perceber se até era falta”, estranhou Tite, confiando no poder de marcação do seu jogador. “O Felipe é muito veloz e consegue tomar a frente da jogada.”
Entre os atletas do Corinthians, houve quem seguisse a postura do comandante sobre a principal polêmica do clássico. “Não sei se foi pênalti. Ainda preciso ver pela televisão. Achei que o Uendel se jogou na bola, então não acredito que tenha colocado a mão. Mas só assistindo vou chegar a uma conclusão melhor”, afirmou o meia Renato Augusto.
Para o volante Bruno Henrique, no entanto, não restaram dúvidas. “Eu estava ali na hora. O Uendel deixou a mão colada no corpo. É um lance normal. A arbitragem sempre fala que podemos ir à bola e proteger a mão. Foi o que ele fez”, defendeu.