"Meu destino está nas minhas mãos. Posso decidir me retirar no final do ano. Significa que o meu legado será menor do que se eu parar daqui cinco anos? Não gosto de fazer planos, porque não sei o que me espera na próxima esquina, não sei o que vou fazer", declarou.
Nas últimas três temporadas, o centro das atenções da Fórmula 1 foi a rivalidade e a luta pelo título entre Hamilton e seu então companheiro de equipe, Nico Rosberg. Com a aposentadoria do alemão após sagrar-se campeão, Lewis não tem mais uma competição interna, mas sim uma com Sebastian Vettel, da Ferrari, que lidera o Mundial. O britânico, inclusive, considera o cenário atual mais divertido.
"Agora é mais divertido pela competição. Isso é uma corrida de verdade, a qual cada milímetro e cada metro da freada contam. Também é mais fácil lutar com outra equipe, há uma mudança de mentalidade. Quando a competição está dentro da equipe, um grande tumulto é criado, e a tensão é cada vez maior. Agora que temos outro time para lutar, estamos mais unidos, e essa unidade nos faz mais poderosos, é impressionante", disse.
No GP do Canadá, última corrida da F1, Hamilton igualou o número de pole positions de Ayrton Senna e não escondeu a felicidade de igualar seu ídolo. O tricampeão, inclusive, disse que se espelha no brasileiro. "O único que eu penso é que quero ser conhecido como um piloto duro, mas justo. Espero ser lembrado da mesma maneira que Ayrton Senna, esse sempre foi o meu objetivo", finalizou.
