Murray se vê atuando em alto nível somente nos próximos dois anos - Gazeta Esportiva
Murray se vê atuando em alto nível somente nos próximos dois anos

Murray se vê atuando em alto nível somente nos próximos dois anos

Gazeta Esportiva

Por Redação

17/06/2017 às 10:09

São Paulo, SP

Número um do mundo, Andy Murray não vive um bom momento na carreira. Apesar de chegar à semifinal de Roland Garros na última semana, o britânico vem tendo um ano instável, acumulando derrotas inesperadas e atuações sem brilho. No último mês, o tenista completou 30 anos de idade e revelou que não se vê por muito tempo atuando em alto nível.

Atualmente, os cinco primeiros colocados do ranking mundial têm mais de 30 anos, sendo Murray o mais novo deles. O britânico revelou que, nos dias atuais, é comum que os tenistas consigam atuar por mais tempo na carreira, mas não acredita que será o seu caso.

"Sei que alguns jogadores estão indo muito bem até os 30 e poucos anos nos últimos tempos, mas esse pode não ser o meu caso. Talvez os próximos dois anos sejam os últimos que eu tenha a chance de competir pelos maiores torneios. A maioria dos tenistas está viajando com fisioterapeutas agora, passando muito mais tempo trabalhando na academia para proteger seus corpos", disse à BBC.

Murray é o atual campeão de Wimbledon (Foto: Gabriel Bouys/AFP)


Murray ainda destacou que, atualmente, possui outros interesses além do tênis, como sua família. Além disso, apesar de não cravar quando que irá se aposentar, o jogador acredita que o adeus às quadras será de forma tranquila.

"Não sei por quanto tempo eu vou jogar ainda. Quero aproveitar ao máximo todos os torneios que participo. Continuarei a jogar enquanto meu corpo estiver bem. Tenha uma família agora e mais interesses fora de quadra do que quando tinha 20 anos. Claro que ficarei triste quando parar, mas acho que estará tudo bem", continuou.

Na próxima semana, Andy disputa o ATP 500 de Queen's e, na sequência, Wimbledon. O britânico, que defende o título dos dois torneios, revelou que a pressão aumenta, ainda mais por jogar em casa. Mesmo assim, o número um do mundo destacou que consegue lidar melhor com a pressão nos dias atuais.

"Para mim, Wimbledon sempre será o maior torneio do ano. Há muita pressão e expectativa neste período, por isso pode ser um pouco estressante, mas estou mais experiente e isso não me afeta tanto quanto quando eu era mais novo", finalizou o líder do ranking mundial.

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