Após o escândalo de doping envolvendo atletas e o governo russo descoberto em 2016, no chamado Relatório McLaren, o Comitê Paralímpico da Rússia foi banido, sendo impedido de disputar os Jogos do Rio 2016. Após reunião do Conselho de Administração do IPC, o órgão optou por manter a suspensão dos russos por unanimidade.
O Comitê Internacional destacou que o RPC vem demonstrando sinais promissores, porém, não são suficientes, uma vez que o órgão russo ainda tem que cumprir uma série de critérios-chave que não saíram do papel, embora os projetos existam.
Dessa maneira, os paratletas da Rússia não estão liberados para competir em disputas internacionais. Em setembro, o Conselho Diretor do IPC fará outra análise da situação do país e, se as exigências não tiverem sido cumpridas, os russos não atuarão nos Jogos Paraolímpicos de Inverno, que serão disputados em PyeongChang, em 2018.
Além disso, o IPC ainda destacou que, se algo não mudar drasticamente nas próximas semanas, o Comitê Paralímpico da Rússia não poderá inscrever atletas para o Mundial de 2017, uma vez que a suspensão segue vigente.
Craven, presidente do IPC, exaltou que as mudanças são necessárias para que a suspensão da Rússia termine. O dirigente também destacou que espera ver o país nos Jogos de Inverno de 2018.
"Temos que testemunhar mudanças culturais no que diz respeito às atividades antidopagem na Rússia. O RPC e as autoridades russas devem estabelecer novos processos para corrigir os erros revelados pela investigação. O IPC está comprometido com esta situação e fará tudo que puder para ter a Rússia em PyeongChang 2018", diz parte da nota oficial.
