Brasileiros se destacam em ranking mundial de paratriatlo - Gazeta Esportiva
Brasileiros se destacam em ranking mundial de paratriatlo

Brasileiros se destacam em ranking mundial de paratriatlo

Gazeta Esportiva

Por Fernanda Silva, especial para Gazeta Esportiva

17/04/2017 às 14:24

São Paulo, SP

Fernando Aranha representou o Brasil no Rio 2016 e teve bom desempenho em competições internacionais (Foto: Reprodução/ Facebook)


O desempenho dos brasileiros no paratriatlo tem dado destaque mundial à equipe. Ao todo, 14 atletas ficaram entre os 20 melhores de suas respectivas categorias no mundo. O bom resultado é uma soma de esforços do grupo. Para uma boa colocação no ranking são levados em conta o desempenho em pelo menos três competições, por isso, os atletas buscam bons resultados constantemente.

“Esse bom desempenho significa a confirmação do trabalho desenvolvido pelo atleta e suas escolhas nos treinamentos mostra que estamos no caminho certo com perspectivas de melhoras em sua estrutura”, afirmou Fernando Aranha, 6º lugar na categoria PTHC, para usuários de cadeira de rodas, em entrevista à Gazeta Esportiva. Ele também acredita que os resultados positivos trazem vantagens para a Seleção Brasileira: “Isso pode abrir portas para a equipe pleitear melhores e maiores recursos para serem investidos nesses atletas e nas metas por eles traçadas.”

No Brasil, apesar de fazerem parte da Seleção, cada atleta tem sua própria estrutura e patrocínios. Para Aranha, resultados positivos dependem, principalmente, do esforço do próprio atleta. “Um destaque no momento é o Carlos Rafael Viana, da equipe Sesi de São Carlos. Ele é um dos poucos que tem um trabalho mais profissional, com sua equipe. É inclusive o mais jovem do grupo. Outros excelentes atletas têm condições menos favorecidas, mas contam com uma bagagem competitiva que deve ser destacada. É o caso de Marcelo Collet e Jorge Fonseca que já competiram em outras modalidades. Esses atletas não têm estrutura de clube, mas têm uma ganância por desenvolvimento sensacional”, disse Aranha. ”A tendência é só crescer a competitividade entre eles”, acrescentou.

Para Ana Raquel Lins, 13º lugar na modalidade PTS5, para atletas com deficiências leves, a boa colocação brasileira deve ser valorizada. “O Brasil teve um bom desempenho, pois todos estão entre os 20 melhores do mundo. Nas duas últimas competições, o Brasil trouxe 11 medalhas, esses resultados já contribuíram para o acúmulo de pontos e avanço nas colocações”, disse a atleta.

 

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