“Foi desesperador, eu nunca tinha passado por isso e não desejo a ninguém. Somente os jogadores tiveram acesso ao bunker, e enquanto íamos para lá, pude ver alguns do meu time abraçando suas famílias antes de entrarmos. Isso me deixou bastante triste, sabendo que estávamos ali dentro e as famílias e torcedores estavam todos do lado de fora. Graças a Deus não aconteceu nada, mas foi uma sensação horrível, e no final tudo acabou bem onde estou.", disse Sidnney.
🔙 Today marks 32 years since the Ukrainian national football team played its first match in history! pic.twitter.com/bQfM7im7gL
— Ukrainian Association of Football (@uafukraine) April 29, 2024
Sidnney atua no Livy Bereg, que está na terceira posição da competição, na zona de playoffs da briga pelo acesso à elite do futebol do país. O jogador chegou à equipe no início do ano e é o único estrangeiro do time.
“Aqui onde estou, eu não saio muito, mas tudo está funcionando normalmente. No entanto, prefiro estar em casa, pois nunca se sabe o que pode acontecer. Para as pessoas daqui tudo isso é normal, mas para mim não. Acabo vendo muitos vídeos de explosões, cidades destruídas e pessoas mortas por conta da guerra. Eu gostaria que isso acabasse, ninguém merece passar por isso.”, concluiu.
O jogador, formado nas categorias de base do Bahia, já atuou no país em 2019 e 2020 e retornou ao futebol ucraniano após uma grande passagem pelo Taquaritinga no ano passado, onde conseguiu o acesso para a Série A4 do Paulistão.