Capixaba faz intensivo de treinos para entender esquema de Carille - Gazeta Esportiva
Capixaba faz intensivo de treinos para entender esquema de Carille

Capixaba faz intensivo de treinos para entender esquema de Carille

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

01/02/2018 às 07:32 • Atualizado: 01/02/2018 às 10:19

São Paulo, SP




A semana cheia de treinamentos do Corinthians entre a vitória no clássico do último sábado, contra o São Paulo, e o duelo do domingo, frente ao Novorizontino, tem sido utilizada pelo técnico Fábio Carille para corrigir algumas falhas observadas nas primeiras partidas do ano. A principal envolve a linha de quatro defensores, mais especificamente o lateral esquerdo Juninho Capixaba.

Ainda em adaptação ao que Carille considera a chave do seu esquema, o jogador mostrou algumas falhas pontuais nas partidas contra a Ferroviária e o São Paulo, além de ter recuado uma bola erradamente na goleada contra o São Caetano. Seja por ajuda dos companheiros, seja por impedimento marcado do adversário, porém, o camisa 6 conseguiu se livrar de maiores críticas.

Os movimentos incorretos, no entanto, não passaram despercebidos pela comissão técnica. Em conversa reservada, Juninho ouviu de membros da comissão técnica que não pode se desconcentrar em alguns momentos da partida, nem que esteja muito cansado. Um exemplo dado foi no embate contra o time de Araraquara, quando não fez a "abordagem" de maneira correra e errou um domínio fácil, possibilitando ao atacante rival sair cara a cara com Cássio.

Apesar das dificuldades demonstradas, porém, o defensor é elogiado pelo trabalho no dia a dia e a atenção demonstrada às orientações. Meia de origem, Capixaba só passou a jogar no setor atual quando foi ao profissional do Bahia, no ano passado.

"Vai muito do atleta, após um dos jogos (contra a Ferroviária), ele mesmo comentou que poderia ter ido de uma forma diferente na bola. Ali já mostra um crescimento do atleta", avaliou o lateral direito Fagner, que vê o companheiro da ala oposta bastante ambientado para quem chegou há menos de um mês.

"Em questão de evolução, de querer corrigir algumas coisas, ele é muito novo ainda, pode aprimorar muito as coisas, ter um crescimento grande. É um cara esforçado e que quer aprender, logo vai estar muito bem ofensivamente e defensivamente", continuou Fagner, estendendo sua análise ao restante do time, que tem um novo esquema (4-1-4-1) e a ausência de Jô no ataque para lidar.

"É tudo questão de adaptação, no ano passado jogamos com Jô, que sabia fazer o pivô, mas que ao mesmo tempo sabia sair da área para jogar. Hoje temos o Junior que sai mais, Kazim que é um pivô. É mais a questão da adaptação, independente de quem for o 9, os meias, que têm que ser inteligentes, vão entender as características para a gente se adaptar da melhor maneira", concluiu.

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