Funeral de Ali será na sexta-feira após desfile por Louisville - Gazeta Esportiva
Funeral de Ali será na sexta-feira após desfile por Louisville

Funeral de Ali será na sexta-feira após desfile por Louisville

Gazeta Esportiva

Por Redação

04/06/2016 às 16:51 • Atualizado: 04/06/2016 às 17:38

São Paulo, SP

Ali morreu na madrugada de sábado em decorrência de problemas respiratórios (Foto: AFP)
Ali morreu na madrugada de sábado em decorrência de problemas respiratórios (Foto: AFP)


Os fãs de Muhammad Ali terão uma última oportunidade de se despedir de um dos maiores atletas da história, morto na madrugada deste sábado. O corpo do pugilista desfilará pelas ruas de Louisville, sua cidade natal, e será velado em uma cerimônia aberta ao público, na próxima sexta-feira.

Ali morreu em Phoenix em decorrência de problemas respiratórios, aos 74 anos de idade, e recebeu homenagens de alguns dos maiores atletas do mundo, como Pelé e o jamaicano Usain Bolt. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também se manifestou, em uma carta emocionada, lamentando a morte do pugilista.

Segundo porta-voz da família de Muhammad Ali, Bob Gunnell, o funeral será realizado na próxima sexta-feira, em Louisville, em cerimônia aberta ao público. O ex-presidente norte-americano Bill Clinton, o ator Billy Crystal e o jornalista Bryant Gumbel farão discursos no evento, marcado para as 14 horas do horário local.

O corpo do pugilista será levado antes em um desfile pelas ruas de Louisville, cidade do Kentucky, onde Ali nasceu e cresceu. A peregrinação passará por sua casa e Muhammad Ali Boulevard, rua que teve seu nome escolhido em homenagem ao esportista, campeão olímpico e mundial.

Campeão olímpico em Roma 1960, Ali foi um dos maiores atletas da história mundial por sua atuação dentro e fora dos ringues. Conquistou o título mundial dos pesos pesados e fez combates épicos contra Joe Frazier e George Foreman. Também se destacou pelo ativismo nos movimentos de direitos civis norte-americanos.

Nascido em janeiro de 1942, em Louisville, Cassius Marcellus Clay Jr., converteu-se ao islamismo e mudou seu nome já como campeão mundial de boxe. Na década de 1960, recusou-se a lutar na Guerra do Vietnã, fato pelo qual perdeu o título e foi condenado a cinco anos de prisão. O pugilista acabou absolvido depois de recorrer da decisão e retomou o direito de lutar para reconquistar o status de campeão mundial.

Aposentou-se com 56 vitórias, 37 por nocaute, em 61 combates disputados, antes de começar a enfrentar outro adversário: a saúde debilitada. Foi diagnosticado com Mal de Parkinson em 1984 e conviveu com limitações físicas causadas pela doença nos últimos anos de sua vida.




 

 

 

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