Defesa de Nicolas Leóz protesta contra extradição aos Estados Unidos - Gazeta Esportiva
Defesa de Nicolas Leóz protesta contra extradição aos Estados Unidos

Defesa de Nicolas Leóz protesta contra extradição aos Estados Unidos

Gazeta Esportiva

Por Redação

16/12/2015 às 12:21

São Paulo, SP

Presidente da Conmebol durante mais de 20 anos, Leóz segue lutando contra extradição aos EUA (Foto:Divulgação)
Presidente da Conmebol durante mais de 20 anos, Leóz segue lutando contra extradição aos EUA (Foto:Divulgação)


Acusado de envolvimento nos esquemas de corrupção que rondam o futebol sul-americano, Nicolas Leóz teve seu pedido de extradição expedido pela Justiça dos Estados Unidos na última terça-feira. O ex-chefe da Conmebol recorreu a sua defesa para argumentar que a liminar não tem validade de acordo com as leis paraguaias.

Com o nome mencionado desde o início das investigações, Leóz só não foi intimado pelos investigadores antes por conta de suas condições clínicas. Aos 87 anos, o ex-mandatário do futebol na América do Sul encara problemas de saúde que o fazem depender de suporte médico com certa frequência.

Assim, o ex-presidente esteve, a todo tempo, em um trajeto inesgotável entre sua casa e o hospital, em Assunção, capital paraguaia.

Negando qualquer relação entre a acusação envolvendo seu cliente e aquela que levou Juan Ángel Napout, presidente demissionário da entidade, aos Estados Unidos, o advogado de Leóz, Ricardo Preda, rechaçou a liminar da Justiça norte-americana e afirmou que tentará um recurso junto à Justiça para postergar a extradição.

“Isso não procede. Tecnicamente, o pedido de extradição não se ajusta ao sistema jurídico do Paraguai. Não importa o tipo de delito, e sim a conduta que é adotada”, declarou Preda, que depois de ver os últimos mandatários Eugenio Figueredo e Juan Àngel Napout em cárcere, tenta livrar seu cliente da tarefa de encarar a Justiça.

Responsável por presidir a Conmebol de forma interina até 26 de janeiro, quando novas eleições devem acontecer, Wilmar Valdez garantiu a institucionalidade da Conmebol e se colocou no páreo para disputar o cargo. “As mudanças não devem ficar apenas no âmbito discursivo e têm que ser aplicadas às ações. A ideia é colocar a direção do futebol no nosso continente no mais alto nível”, comentou.

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