Melani Dias, Gabriela Mantellato e Amanda Oliveira marcaram para o Brasil, enquanto Marina Zablith e Izabella Chiappini anotaram dois cada. Atrás no primeiro quarto, a seleção só promoveu um confronto mais equilibrado no segundo período, quando ficou apenas um ponto atrás das húngaras no placar (3-2). No entanto, as adversárias atuaram bem e ampliaram, fechando em 6-2 e, na sequência, segurando o terceiro quarto em 6-0. O último período mostrou boa atuação brasileira, mas não a tempo de reverter o resultado.
“O time não conseguiu jogar. Parecia o time antes de todo o trabalho feito pela comissão técnica. Nunca mais tínhamos levado um placar tão alto. É claro que isso nos deixou chateadas. Mas sabemos que temos condições de representar bem o Brasil. Já demonstramos a força do grupo em outros jogos”, avaliou a marcadora Vivi Bahia.
Já o auxiliar técnico Roberto Chiappini acredita que a derrota mostrou a diferença do Brasil em relação às seleções de elite. Para ele, a solução está em treinar mais com equipes de alto nível para conseguir resultados melhores no futuro.
“Entramos respeitando em demasia o time da Hungria. Isso atrapalhou o nosso desenvolvimento na água. Não é possível nem fazer uma avalição do desempenho da Seleção. Será preciso enfrentá-las muitas vezes para modificar o quadro e fazer com que a equipe entre solta como fez contra a China, que venceu a Hungria em Kazan. Este é um aprendizado que fica para o período antes das Olimpíadas”, observou.